Para Além do Arco-Íris ~ Capítulo 10

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Capítulo 10

*NT, 01 de Janeiro de 2024*

Fazia um frio de rachar naquela manhã de Inverno. O Ano Novo tivera início algumas horas antes. Um pouco por todo o lado, ainda se viam vestígios das celebrações. Um exército de funcionários procedia à limpeza das ruas da cidade do Porto, enquanto uma grande parte da cidade dormia.

Um homem de semblante sério caminhava pela cidade, a passos apressados. Era um homem alto, magro, moreno, cabelos pretos cortados a pente fino e barba muito bem aparada. Bem constituído, o homem aparentava um ar cansado, mas os seus olhos castanhos brilhavam intensamente. Ele parecia caminhar decidido, embora não aparentasse ir a lugar algum. Quando os cafés abriram, algum tempo mais tarde, o homem procurou sentar-se numa esplanada, discretamente. Pediu um café forte e um copo de água ardente.

Finalmente entram em cena os nossos heróis! 

Este é o Rodrigo...

Admirada, a empregada do café tratou de o servir, enquanto abanava a cabeça ao virar-lhe costas. O homem riu-se, com ar de gozo, enquanto tirava as medidas à empregada. Ele bebeu a água ardente de um só trago, pedindo outro copo em seguida. Quando a empregada regressou, um vulto aproximou-se.

- Feliz Ano Novo, Rodrigo! - declarou o vulto, sorrindo para o homem.

O homem, que pelos vistos se chamava Rodrigo, levantou-se num ápice. Sorrindo, abriu os braços e deu um abraço ao vulto.

- Ena, ena! Olha só quem é ele! Feliz Ano Novo, Leo!

...E este é o Leo!

Leo era um velho amigo de Rodrigo. Ele era moreno, um pouco mais baixo do que Rodrigo. Tinha cabelos pretos, cacheados, abaixo dos ombros. Os seus olhos eram verdes, como água-marinha. Bem constituído e musculado, Leo era um homem muito atraente. As mulheres adoravam conhecer a sua tatuagem.

Rodrigo e Leo eram parceiros de negócios de tempos a tempos. Por vezes, Rodrigo contratava o amigo para seu guarda-costas. Rodrigo não confiava em quase ninguém no Mundo. No entanto, ele confiava a Leo a sua própria vida. 

Os dois homens tinham-se conhecido durante uma expedição a uma mina de esmeraldas, no Brasil. Nessa altura, os dois tinham acabado de sair da faculdade e sonhavam com o dia em que fariam a descoberta de um novo mineral. Com isso, poderiam tornar-se imortais, já que a pedra ficaria com o nome deles.

Nessa expedição, houve uma derrocada na mina e Leo salvou Rodrigo. Toda a população de Mofeis já tinha perdido a esperança de salvar os dois jovens. No entanto, ambos conseguiram sair da mina. Feridos, mas com sãos e salvos! Leo conseguira escavar por entre os destroços e carregara Rodrigo, que tinha fraturado a perna. Desde então, Rodrigo e Leo passaram a trabalhar juntos em muitas expedições pelo Mundo inteiro.

Tinham-se passado 17 anos desde esse fatídico momento. 

Rodrigo passara por 2 casamentos falhados e Leo perdera a conta à quantidade de mulheres que tentaram-no domar, embora sem sucesso. Pelo meio, Leo descuidara-se. Como fruto de uma das suas voláteis relações, nascera o seu filho, Juca. Juca era um rapaz de 11 anos, muito parecido com o pai. Ele tinha os cabelos loiros, cacheados, um sorriso sedutor e os seus lindos olhos verdes faziam suspirar as pessoas que se cruzavam com ele. Como Leo passava grande parte do ano em expedições, Juca vivia com Filó, a sua avó e a mãe de Leo. Ainda assim, Leo falava com o filho todos os dias. Sempre que podia, ele levava o filho consigo, para que este participasse nas expedições e os dois pudessem passar algum tempo de qualidade.       

Rodrigo e Leo sentaram-se na esplanada e ficaram em amena cavaqueira durante toda a manhã. Rodrigo recebera uma proposta aliciante, dias antes. Intrigado, Leo perguntou: 

- Olha lá, Rodrigo… Tu falaste-me no outro dia sobre algo… Desde então, não me disseste mais nada. Do que se trata? É por causa disso que te quiseste encontrar comigo hoje?

Olhando para um lado e depois para o outro, o amigo respondeu:

- É isso mesmo, Leo! O gajo que me fez a proposta voltou a contactar-me! O fulano é esposo de uma gaja qualquer que tem uma mina na Venezuela. Uma mina de diamantes. Até aqui, nada de novo, não é? 

Leo acenou afirmativamente com a cabeça. Rodrigo sorriu misteriosamente e baixando o tom de voz, comentou:

- Pois bem, ao que tudo indica, os trabalhadores da mina descobriram algo inacreditável! E o gajo, como sabe que eu e tu somos as maiores autoridades do Mundo, decidiu contactar-me! Ele quer que eu e tu nos desloquemos à Venezuela, para confirmar se estão perante uma das maiores descobertas do milénio!

Curioso, Leo olhou para o amigo com ar inquiridor. 

- Mas afinal… Do que se trata, Rodrigo?

Rodrigo bebeu o seu copo de aguardente e anunciou, em regozijo:

- Eles desconfiam que estão prestes a encontrar um jazigo de diamantes arco-íris! Leo, um jazigo de diamantes arco-íris!

Leo, que tinha levado o seu copo à boca, cuspiu o conteúdo e engasgou-se, chocado! Seria possível?

- Meu, tu só podes estar a brincar! A bebida deu-te a volta ao miolo! Tu estás doido! Um veio de diamantes arco-íris? Logo os lendários arco-íris? Não existe nenhum exemplar no Mundo inteiro! Isso é uma lenda que nós contamos aos nossos filhos, tal como a história da Branca de Neve e os Sete Anões, caralho!   

- Foda-se Leo, estou-te a dizer! O gajo paga-nos a preço de ouro para irmos até lá e tirarmos as teimas! Tu já viste isto? Se realmente forem os diamantes arco-íris, nós poderemos realizar o nosso velho sonho, caralho!

Leo e Rodrigo abraçaram-se, enquanto sorriam um para o outro. Ambos ficaram emocionados por relembrar aquele sonho que os acompanhava desde os tempos da faculdade. O clima de emoção e nostalgia pairava no ar enquanto Leo processava a notícia. A ideia de um jazigo de diamantes arco-íris parecia absurda, mas ao mesmo tempo, despertava a chama da aventura que ambos alimentavam desde jovens.

Leo, ainda surpreso, finalmente recuperou o fôlego e soltou uma gargalhada incrédula.

- Rodrigo, tu sempre foste um sonhador, mas isto é simplesmente incrível! Diamantes arco-íris? Será que não é algum tipo de golpe?

Rodrigo riu-se, percebendo a incredulidade do amigo.

- Eu também pensei nisso, Leo. Mas o dinheiro que este tipo está a oferecer é sério. Além disso, lembras-te da nossa promessa de encontrarmos algo extraordinário? Esta pode ser a nossa oportunidade!

Leo ponderou por um momento, olhando para o horizonte.

- Bem, se há alguém que pode desvendar este mistério, esse alguém somos nós. E se for verdade... Bem, será simplesmente épico!

Os dois brindaram os copos, selando o pacto rumo a mais uma aventura. Enquanto discutiam os detalhes do plano, a música ambiente na esplanada continuava a criar uma atmosfera envolvente, acompanhando os altos e baixos da conversa. 

Nas Sombras, Eyden Sandiego observava-os, com muita atenção e um sorriso mordaz. E quanto a isso, não era o único… 

…Muito longe dali, o Vulto Misterioso acompanhava o desenvolvimento da história com muita atenção. As Páginas do Livro Mágico permaneciam imóveis, como se o confronto com o Autor tivesse deixado uma marca indelével. No entanto, a história continuava a desdobrar-se, ignorando a pausa que se instalara na Magia das Palavras.

Enquanto isso, na esplanada, os dois amigos ajustavam os seus planos, alheios às sombras que os observavam. Eyden Sandiego, Mestre da Manipulação, traçava as suas próprias estratégias, um passo à frente de todos. O sorriso mordaz revelava uma confiança calculada, enquanto ele desaparecia nas sombras, decidido a influenciar o destino dos aventureiros.

A música na esplanada alcançava um clímax, como se ecoasse a iminência de desafios emocionantes. O Vulto Misterioso, apesar da quietude do Livro Mágico, sentia uma energia pulsante no ar, como se as palavras estivessem apenas a aguardar o momento certo para se reacenderem.

E assim, o Destino entrelaçava-se entre a Escrita do Vulto Misterioso e as artimanhas de Eyden Sandiego, ambos jogadores de um jogo de dimensões desconhecidas. O Livro Mágico, silencioso por enquanto, aguardava pacientemente pelo próximo capítulo, onde a Magia e o Mistério seriam mais uma vez tecidos pelas Mãos Invisíveis do Narrador.

No horizonte distante, o sol começava a dissipar o frio da manhã, revelando um dia cheio de possibilidades e desafios. A história de Rodrigo e Leo estava prestes a tomar um novo rumo, guiada pela aventura em busca dos lendários diamantes arco-íris.

[Continua...]

PodiMinuto: Aspectos Astrológicos

Para Além do Arco-Íris ~ Capítulo 9 [Especial]

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Capítulo 9 [Especial]

*Algures, no Espaço Sideral…*

O Vulto Misterioso deslizou pelo Universo, até reencontrar-se com o Livro Mágico. Abriu-o até à última página onde tinha deixado algo escrito. Aí, pegou na sua Pena Mágica e ordenou, com malícia na voz.  

- Hey! Está na hora! Acorda, Eyden!

Um clarão de luz emergiu, seguindo-se-lhe uma melodia.

- Mas… Que raio? De onde vem esta melodia?! - inquiriu o Vulto Misterioso.

 

O som da melodia suave ecoava do Livro Mágico. O Vulto Misterioso, o Oculto Autor da história, encontrava-se diante do Livro, que agora possuía uma nova e radiante energia. As Lágrimas de Hórus, absorvidas pelo Livro, concediam-lhe um Poder Inigualável sobre a narrativa!

Algumas palavras começaram a surgir no Livro!

Cometeste um erro ao quereres roubar um Poder que está Para Além da tua compreensão…

O Vulto Misterioso escreveu:

- Quem és tu? Como te atreves a interferir na minha história?!?  

O Livro Mágico respondeu com uma onda de energia que ecoou pelo Espaço Sideral. As palavras formaram-se mais uma vez:

Eu Sou o Guardião deste Reino Narrativo, aquele que Transcende as páginas e dita o Destino. Tens brincado com forças que desconheces, Vulto Misterioso.

O Vulto, embora intrigado, não se deixou intimidar.

- Guardião ou não, este é o meu domínio! Eu sou o arquiteto desta Realidade, e nenhum Guardião ou Livro Mágico me dirá o contrário!

O Livro Mágico respondeu, com as palavras a brilhar numa intensidade cada vez maior:

A arrogância obscurece a Sabedoria. As Lágrimas de Hórus trouxeram uma nova energia a este reino, uma Força que não pode ser subjugada por caprichos egoístas.

O Vulto, ainda desafiante, ergueu a Pena Mágica.

- Veremos quem tem o verdadeiro Poder aqui! O Eyden é o meu personagem, e eu é que determinarei o seu Destino, bem como o Destino de todos os outros personagens!

Numa explosão de luz, o Vulto Misterioso tentou impor a sua vontade sobre a narrativa. No entanto, o Livro Mágico respondeu, alterando as palavras que se formavam:

As Lágrimas de Hórus fluem através deste Reino, e a Trama tece-se com uma Magia mais Antiga que o Próprio Tempo. 

O Vulto Misterioso, perplexo, recuou. O Livro Mágico permaneceu resplandecente, uma entidade que Transcendia o controlo do seu Criador!

Não subestimes o Poder do Equilíbrio Narrativo. Eyden despertará, não por tua vontade, mas pela Harmonia que a narrativa demanda!

A melodia suave continuava a soar, guiando a evolução da trama de uma forma que escapava ao controlo do Vulto Misterioso. O destino de Eyden estava agora entrelaçado com as forças mágicas do Livro, e o Espaço Sideral vibrava com a iminente transformação na história que estava por vir. 

O Vulto Misterioso percebeu que a trama, de certa forma, ganhou vida própria. O Livro, agora imbuído com o poder das Lágrimas de Hórus, começou a sussurrar sugestões e ideias ao autor, desafiando até mesmo o controlo do Vulto. Esta irreverência tornou-se uma dança intrigante entre o Criador e a sua própria Criação!

Num sussurro, o Vulto Misterioso virou costas e declarou, num tom melífluo:

- Isto não ficará assim… Tu vais pagá-las! 

Enquanto isso, no Mundo Mágico dentro do Livro, Eyden Sandiego repousava num sono profundo. As Lágrimas de Hórus caíam sobre Eyden como gotas de um éter transcendental. Cada Gota tocava não apenas a sua forma física, mas também as Sombras da sua Alma. O vilão, envolto em Escuridão, sentiu um arrepio enquanto as Lágrimas infiltravam-se no seu ser.

As Lágrimas, agora impregnadas de uma intensidade renovada, não buscavam apagar a Escuridão, mas sim transformá-la. Cada Lágrima era como um sussurro suave, uma promessa de Redenção que se misturava com o seu Despertar. Eyden, mesmo inconscientemente, começava a sentir a Dualidade da Magia que o envolvia. A Pena Mágica de Eyden, inicialmente mergulhada na Escuridão, começava a oscilar entre o Branco e o Preto, refletindo a Dualidade que crescia dentro dele. A Magia, guiada pelas Lágrimas de Hórus, desafiava a natureza do próprio vilão.

Enquanto as Lágrimas caíam, uma sinfonia de emoções antigas ecoava na sua mente. Memórias de tempos mais puros, antes de sucumbir à Escuridão, ressurgiam como fantasmas. Uma brecha, pequena e quase impercetível, formava-se na armadura de vilania que Eyden havia construído ao seu redor.

Eyden, ainda imerso no seu sono profundo, experimentava um sonho tumultuado. Sombras do seu Passado e visões de um Futuro incerto dançavam em torno dele. A melodia suave que ecoava no Mundo Mágico era como um fio condutor, conectando-o às forças que moldavam a narrativa.

No entanto, a mudança era subtil, como um murmúrio distante. Eyden, mesmo despertando para a Nova Realidade, não percebia completamente a transformação que ocorria dentro de si. A Escuridão persistia, mas agora era tingida com nuances de luz.

Enquanto isso, o Vulto Misterioso, embora desafiado pelo Livro Mágico, não desistia facilmente da sua Autoridade. Ele observava o Despertar de Eyden com uma mistura de Curiosidade e Desdém, sem perceber completamente que as Lágrimas de Hórus começavam a tecer uma nova trama, que seguia Para Além do Seu Controlo. A narrativa desdobrava-se num equilíbrio delicado, onde o vilão permaneceria, mas as Sementes da Redenção tinham sido semeadas.

Eyden desperta, por fim, com uma sensação de transformação e confusão. A melodia que o envolve é a mesma que ressoou na Nova Terra durante os momentos de conflito. Ele abre os olhos para um Mundo Alterado, onde o Equilíbrio entre a Luz e as Sombras é mais tangível do que nunca.

[Continua...]

Para Além do Arco-Íris ~ Capítulo 8

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Capítulo 8

NT - Ano 1950

À medida que a população da Nova Terra continuou a crescer, os recursos naturais tornaram-se escassos e as tensões começaram a aumentar novamente entre as tribos. A busca por Poder e Controlo ressurgiu e novos conflitos começaram a surgir em diferentes partes do mundo.

NT - Ano 2000

A Era da Luz começou a Escurecer, pois o ecossistema do planeta sofreu as consequências da industrialização e do consumo excessivo. O Conhecimento Primordial que orientou as primeiras gerações foi totalmente esquecido e os seres humanos passaram a concentrar-se apenas nos avanços tecnológicos.

[Continua...]

Para Além do Arco-Íris ~ Capítulo 7

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Capítulo 7

 

NT - Ano 500

Há medida que os séculos avançavam, também avançavam as descobertas científicas, um pouco por todo o Planeta. Alguns humanos - muito poucos - conseguiam chegar a idades bastante provectas. A sede de Conhecimento fez nascer uma busca pelo Poder, o que levou ao nascimento das Primeiras Guerras entre as tribos da Nova Terra.

NT - Ano 999

No final do 1º Milénio, o Mundo estava prestes a cair na Era da Escuridão. Muitas guerras existiam entre todas as tribos, que buscavam predominar sobre as restantes. Os conhecimentos místicos da 1ª Geração que pisou a Nova Terra perderam-se no Vazio da Memória e tornaram-se lendas.

NT - Ano 1499

Os Deuses Primordiais que ainda restavam, regressaram à Nova Terra, para colocarem um ponto final nas Guerras Intermináveis. Eles sacrificaram-se para selar a Escuridão, retornando a Ordem, a Justiça e a Paz.

NT - Anos 1500 ~ 1900

Com a partida dos Deuses Primordiais, nasceram inúmeros mitos e lendas, que passavam de geração em geração, embelezados pelos Caprichos do Tempo. A Nova Terra entrou numa Era de Luz, uma Era que ficou conhecida como a Era Dourada. Esta foi pontuada por inúmeras descobertas, Paz e Prosperidade para todos os habitantes do Planeta.

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Muito longe dali….

O Vulto Misterioso abre o Livro Mágico. Pega numa Pena Mágica e escreve: 

Mas… Tudo o que é bom, tem um fim…
E a História repete-se…

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[Continua...]

Para Além do Arco-Íris ~ Capítulo 6

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Capítulo 6

NT - Ano 50

 

Algumas décadas mais tarde, quase todos os deuses que tinham viajado para a Nova Terra partiram, depois de se certificarem que o Planeta estava em boas mãos. A paz e a harmonia reinavam entre todos os seres e a população humana crescia de dia para dia. Novas línguas foram criadas e uma linguagem gestual universal aprendida por todos os humanos.

 

NT - Ano 99

 

Com o passar do tempo, todos os seres humanos vieram a descobrir que estavam sujeitos às suas maiores fraquezas: a mortalidade, a fragilidade e a debilidade. Prestes a terminar o 1º século da Nova Terra, cerca de 80% da população humana já tinha perdido a sua chama divina e perecido. 

 

NT - Ano 100

 

A 1ª linhagem dos Príncipes dos Oceanos e das Princesas dos Continentes pereceu, deixando, contudo, muitos descendentes. Reza a lenda que o Príncipe Kyle e o Príncipe Titus partiram na nave que os trouxera a todos para a Nova Terra, antes de morrerem, rumo a Spodeth-Alpha¹, para junto do rei Razor, filho da deusa Artémis. Depois de se reencontrarem, os 3 amigos foram encaminhados para o Jardim dos Deuses, em Spodeth-Ômega, onde viveram até partirem em paz para o Outro Lado do Véu.

 

  

Nota do Autor:

 

¹ - “Sombras da Luz: Entardecer”;  

[Continua...]

Para Além do Arco-Íris ~ Capítulo 5

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Capítulo 5

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Num recanto sombrio da narrativa, onde o Mistério dança com as palavras e o Destino é traçado por uma Pena Negra e Mágica...

...Um Vulto Misterioso flutuava pelo Espaço Sideral, o seu manto azul-noite movendo-se como sombras dançantes. Ele carregava consigo as “Lágrimas de Hórus”, diamantes que brilhavam nas 7 cores do arco-íris, testemunhas silenciosas da História Divina.

Com uma elegância sombria, Eyden Sandiego, um homem alto e elegante, com uma barba cuidadosamente aparada e vestido de vermelho, entrou em cena, aparecendo num flash, invocado pelo Vulto Misterioso, vindo do Nada. O seu casaco escarlate parecia absorver a luz das “Lágrimas de Hórus” que cercavam o Livro Mágico. Nas suas mãos, a Pena Mágica replicava o brilho das gemas, criando uma sinfonia visual de magia e malícia.

O Vulto Misterioso, ao ver Eyden, sorriu satisfeito.

- Eyden, meu fiel servo. As "Lágrimas de Hórus" testemunharão as nossas próximas ações. O Livro Mágico aguarda a tua escrita, enquanto os diamantes emanam as cores do Amor e da Traição.

Eyden inclina a cabeça, o seu sorriso confiante ganhando um brilho adicional.

- Com a tinta da Pena Mágica e o brilho destas gemas divinas, todos os heróis serão envolvidos por uma trama irresistível. Nenhum deles escapará ao nosso jogo, Mestre!

O Vulto Misterioso riu-se sinistramente. As páginas do Livro Mágico absorveram a luz das “Lágrimas de Hórus”, iniciando uma narrativa que entrelaçava o Amor Eterno e a Escuridão Imortal.

As “Lágrimas de Hórus” continuavam a pulsar nas mãos de Eyden, como um coração acelerado que ecoava através das páginas do Livro Mágico. O Vulto Misterioso observava atentamente, com os seus olhos ocultos por sombras cósmicas.
O Espaço Sideral estremeceu com a presença das gemas, enquanto a trama se desdobrava Para Além das Estrelas. O Vulto Misterioso, com uma voz que reverberava entre as constelações, dirigiu-se a Eyden.
- Eyden, a magia destas gemas não é para ser subestimada. Cada cor é uma teia entrelaçada do Destino. Não permitas que a Luxúria pela Traição obscureça o Verdadeiro Propósito! Mesmo eu e tu temos um propósito a cumprir! E ainda mal começamos!
Eyden olhou para as “Lágrimas de Hórus”, contemplando as cores que refletiam os seus próprios anseios e ambições.
- Eu sei meu Mestre, eu sei. Estas gemas são bem mais do que simples adornos! São chaves para poderes desconhecidos! Com elas, poderemos moldar a narrativa de maneiras que nenhum ser, Divino ou Mortal, jamais ousou! Poderemos ir… Para Além do Para Sempre!!! - declarou, com um brilho a roçar a loucura no olhar.
O Vulto Misterioso permaneceu silencioso por um momento cósmico antes de responder.
- Eyden… Entende que o equilíbrio entre o Amor e a Traição é delicado. Cada cor é um fio na Tapeçaria do Destino. Utiliza as “Lágrimas de Hórus” com Sabedoria, pois o Desequilíbrio pode levar a consequências imprevisíveis. Eu quero levar o nosso plano adiante, mas mesmo eu tenho consciência que precisamos de ter tudo muito bem organizado! Não vamos dar passos maiores do que a perna… Vamos jogar pelo seguro! Se queremos vencer de todas as formas, temos de garantir todas as formas de vitória! Temos de destruir qualquer hipótese de erro! 
Eyden Sandiego fungou.
- Hunf! As consequências são o que tornam esta narrativa emocionante, Mestre! Os heróis irão descobrir um dia que o enredo das suas vidas pode ser moldado por mãos além das suas próprias. E afinal, porque precisamos de esperar tanto Tempo? Já temos as Lágrimas de Hórus!
- Faz aquilo que te mandei, Eyden. Agora… Dorme! Volta para a história! Até um dia destes…! Boa sorte! 
Com um aceno do Vulto Misterioso, Eyden fechou os olhos e mergulhou de volta na trama, com as “Lágrimas de Hórus” a brilharem intensamente. O Livro Mágico abriu-se diante dele, à medida que o homem escarlate se desvanecia para dentro das suas páginas e o Livro registava as escolhas que moldariam o Destino traçado pela Pena Mágica.

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Enquanto isso, nos confins da Nova Terra, os seres humanos começaram a sentir os efeitos do desaparecimento de algo muito especial e que nem sabiam que existia: o Arco-Íris Celestial. Uma terrível sombra pairava sobre os humanos e sobre os deuses, anunciando desafios inesperados e revelações ainda mais surpreendentes. 
O Vulto Misterioso riu-se malevolamente, à medida a narrativa se desdobrava, entrelaçando Mito e Realidade, Magia e Imortalidade.

- Pobre Eyden! Não passas dum peão no meu jogo! Dorme bem, meu servo! Bons sonhos, ahahahah! 
E assim, o palco estava pronto para revelações épicas, confrontos intensos e uma jornada que transcenderia os limites do Tempo e do Espaço. O Destino da Nova Terra não tardaria a ficar nas mãos do Vulto Misterioso, de Eyden Sandiego e das “Lágrimas de Hórus”.

[Continua...]

Sexta-Feira 13

Para Além do Arco-Íris: Capítulo 4 [ESPECIAL]

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Capítulo 4

Rezam as lendas que o deus Hórus, inspirado pelo amor profundo que nutria pelo seu filho Mikel¹, sentiu a necessidade de expressar esse sentimento de uma maneira única e eterna. O amor paterno tornou-se a força motriz por detrás da criação dos diamantes que brilhavam nas 7 cores do arco-íris.

 

Hórus, com lágrimas nos olhos e o coração repleto de saudades pelo sacrifício de Mikel, decidiu que essa manifestação física do seu amor seria algo extraordinário e duradouro. Ele escolheu os diamantes, não apenas pela sua beleza, mas pela sua durabilidade e capacidade de resistir ao Tempo, simbolizando assim a Natureza Eterna do Amor entre Pai e Filho.

 

Estas gemas não eram apenas pedras preciosas. Elas eram testemunhas silenciosas da História Divina e da Conexão Indissolúvel² entre Hórus e Mikel. A criação destes diamantes não foi apenas um capricho divino, mas um compromisso sagrado capaz de preservar a memória e o espírito de Mikel, para que o seu sacrifício nunca fosse esquecido. Nas lendas que se geraram na altura e que convosco compartilho, esses diamantes, conhecidos como “As Lágrimas de Hórus”, foram espalhados pelo Mundo, como um presente divino, irradiando amor e inspirando reverência por onde passavam.

 

“As Lágrimas de Hórus”, não eram apenas esteticamente belas, mas cada tonalidade carregava um significado profundo e simbólico, proporcionando uma experiência visual e espiritual única para quem as contemplasse.

 

Segundo as lendas, cada cor do arco-íris nos diamantes representava uma faceta única desse amor:

 

Vermelho [Paixão]: O rubro simbolizava a paixão ardente que Hórus sentia pelo seu filho. Era a chama que queimava eternamente, representando o Amor Incondicional e intenso que ultrapassava os Limites do Tempo.

 

Laranja [Dedicação]: A tonalidade laranja refletia a dedicação inabalável de Hórus a Mikel. Era a cor da Lealdade Eterna, destacando o compromisso divino de preservar a memória do seu filho através destas gemas radiantes.

 

Amarelo [Luz]: O amarelo resplandecente era a luz que iluminava os corações daqueles que olhavam para as Lágrimas de Hórus. Era a promessa da Esperança, guiando os habitantes da Nova Terra mesmo nos momentos mais sombrios.

 

Verde [Crescimento]: A tonalidade verde representava o crescimento espiritual e a renovação. Era a cor da vida florescente, simbolizando a eterna evolução da alma de Mikel e a crença na continuidade da vida após o sacrifício.

 

Azul [Tranquilidade]: O azul profundo transmitia uma sensação de tranquilidade e paz. Era a cor do entendimento divino, oferecendo consolo àqueles que buscavam respostas nos mistérios da criação.

 

Anil [Mistério]: O anil era a cor do mistério cósmico, sugerindo que a ligação entre Hórus e Mikel Transcendia a Compreensão Humana. Era um convite à contemplação, instigando a curiosidade sobre os segredos divinos por trás da criação dessas gemas.

 

Violeta [Transcendência]: O violeta representava a transcendência espiritual, indicando que a conexão entre Hórus e Mikel ia além dos limites terrenos. Era a cor da divindade manifesta, lembrando a todos que o amor entre pai e filho ecoava nos reinos celestiais.

 

À medida que as tribos se espalhavam pela Nova Terra, cada uma levava consigo uma Lágrima de Hórus, tornando-se Guardiões destes tesouros divinos. A presença destas gemas nas diferentes regiões do Mundo unia as tribos num laço simbólico, fortalecendo a herança comum que compartilhavam.

 

Dentro das lendas, acreditava-se que quem conseguisse reunir todas as Lágrimas de Hórus despertaria um poder ancestral adormecido. Estas gemas, quando unidas na sua totalidade, formariam uma fonte de Energia Divina capaz de conceder ao portador habilidades extraordinárias.

 

O poder que emanaria das Lágrimas de Hórus não seria apenas Físico, mas também Espiritual. O portador poderia ganhar insights divinos, compreender Mistérios Cósmicos e, talvez, até influenciar positivamente a Harmonia entre as tribos. Seria como um elo direto com a Essência Divina que originou as gemas.

Nota do Autor:

 

¹ - “Sombras da Luz: Entardecer”;

² -  “Vírgulas do Destino: Prisioneiros do Amor”

[Continua...]

Para Além do Arco-Íris: Capítulo 3

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Capítulo 3

No centro da Nova Terra estabeleceu-se uma grande tribo, de onde partiriam todas as outras. Essa tribo ficou conhecida como a Tribo dos Guerreiros Arcus Caelestis, assim denominada em honra de Mikel¹. Era governada pelo Príncipe Titus, filho da deusa Gaia e pelo Príncipe Kyle, filho do deus Neptuno. 

Infelizmente, Neptuno fora um dos muitos deuses que não regressara com eles, deixando assim o seu legado a Kyle, o seu primogénito. No entanto, com o apoio incondicional do deus Hórus, que fez absoluta questão de dignificar o mais que pôde o seu amor por Mikel¹, a Tribo dos Guerreiros Arcus Caelestis desenvolveu-se e evoluiu rapidamente para o 1º Império da Nova Terra.

Nota do Autor:

 

¹ - “Sombras da Luz: Entardecer”; 

^{[Continua...]} 

Para Além do Arco-Íris: Capítulo 2

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Capítulo 2 

Nova Terra - [daqui em diante, abreviado para NT] - Ano 0

 

Quando o Universo voltou a nascer¹, os Príncipes dos Oceanos e o seu líder, o Príncipe Kyle, e as Princesas dos Continentes e o seu líder, o Príncipe Titus, regressaram ao Planeta Terra, agora denominado Nova Terra. Eles foram acompanhados por alguns deuses e uma colónia de humanos que sobreviveu e renasceu, num evento que, mais tarde, ficou conhecido como “O Grande Cataclismo”. 

 

Enquanto a nave onde seguiam descia rumo à Nova Terra, todos eles ficaram surpresos e admirados. O Planeta estava mais azul e mais verde do que alguma vez poderiam ter imaginado. Estava totalmente virgem. Não existiam edifícios, apenas natureza e animais em grande abundância.   

 

Cedo se aperceberam que tudo tinha mesmo começado do Zero.

 

Com alguma ajuda dos deuses que estavam com eles, a Nova Terra foi ganhando novas cores. Gaia permitiu-lhes que a terra desse sempre colheitas abundantes, para que ninguém passasse fome. Vesta ofereceu-lhes o dom do Fogo, para que ninguém passasse frio. Graças a este dom, eles puderam defender-se dos animais selvagens e prepararem refeições mais deliciosas. Apolo ofereceu-lhes o dom da Música, com o objectivo de estimular a sua criatividade. 

Ísis deu-lhes o dom da Sabedoria, para que soubessem ser justos e governar as suas vidas o melhor possível, uma vez que todos tinham perfeita noção do que tinha ocorrido¹. Esculápio deu-lhes o dom da Saúde e da Cura através das plantas. Afrodite deu-lhes o dom do Amor e da Compreensão Mútua. Hórus deu-lhes o dom da Coragem e da Fertilidade. Francisco, um deus do Olimpo (mais conhecido como Dioniso) ofereceu-lhes o dom da Cultura, das Festividades e ainda um presente muito especial que só os outros deuses tinham conhecimento - os factos que escapavam à Razão Humana e o Inesperado.

Agradecidos, os habitantes da Nova Terra reuniram-se e, após muitas conversações entre todos, chegaram à conclusão de que o ideal seria um dia espalharem-se pelo Planeta, sendo cada tribo governada por um Príncipe dos Oceanos e uma Princesa dos Continentes. Naquele momento, todos falavam uma só língua.

Nota do Autor:

 

¹ - “Sombras da Luz: Entardecer”; 

[Continua...]

Entrevista "Revista Conexão Literatura" #100

A edição 100 da Revista Conexão Literatura já se encontra disponível! 

Poderão ler ou reler a minha entrevista, nas páginas 77, 78,79, 80!

Poderão fazer o download da revista no seguinte link: 

http://www.fabricadeebooks.com.br/conexao_literatura100.pdf

Para Além do Arco-Íris: Capítulo 1

Podem ler o Prólogo, clicando aqui.

 

Capítulo 1

https://on.soundcloud.com/ZLDyR

Chibi-Sama sacrificou a sua própria existência, depois de finalmente recuperar o último dos seus atributos - Mikel, o Livre-Arbítrio Personificado. Embora Chibi-Sama tivesse aceitado as condições de Mikel para a criação de um Novo Universo¹, ele sabiamente decidira jogar pelo seguro. Antes de o fazer, ele baptizou e expeliu para o Vazio Primordial uma semente gerada dentro de si.

 

Para os seres que renasceriam após o fim do Antigo Universo¹, o Tempo pareceria não ter passado. Eles viriam a sentir que tinham apenas pestanejado, entre o Ómega e o Alfa. No entanto, esse intervalo de Tempo foi muito, muito, muito mais longo. Na verdade, entre o Fim e o Começo, viriam a passar-se vários biliões de anos.

 

Nota do Autor:

 

¹ - Sombras da Luz: Entardecer; 

[Continua...]

Outubro

Excepcionalmente, vou publicar hoje o poema que costumo publicar no 1º dia do mês, por conta da estreia da novela do blog.

De amor nada mais resta que um Outubro

e quanto mais amada mais desisto:

quanto mais tu me despes mais me cubro

e quanto mais me escondo mais me avisto.

E sei que mais te enleio e te deslumbro

porque se mais me ofusco mais existo.

Por dentro me ilumino, sol oculto,

por fora te ajoelho, corpo místico.

Não me acordes. Estou morta na quermesse

dos teus beijos. Etérea, a minha espécie

nem teus zelos amantes a demovem.

Mas quanto mais em nuvem me desfaço

mais de terra e de fogo é o abraço

com que na carne queres reter-me jovem.

Poema "De Amor Nada Mais Resta Que Um Outubro" da autoria de Natália Correia 

13/09/1923 ~ 16/03/1993 

Previsão Astrológica Outubro

No início deste mês de Outubro, Mercúrio está no centro das atenções no mundo da Astrologia. No dia 2, ele encontra-se em oposição com Neptuno, ambos nos últimos graus de Virgem, e forma um trígono com Plutão em Capricórnio, antes de entrar em Balança no dia 5. Estes dias prometem ser altamente inspiradores para a imaginação e a criatividade. É um período ideal para  envolver-se em atividades criativas e explorar o reinos dos sonhos, embora devamos estar cientes do risco de nos desconectarmos da realidade.
Marte, agora em Balança, entra em conjunção com o Nodo Sul da Lua e forma uma tensão com Plutão nos próximos dias, com o ápice a acontecer a 9 de outubro. Isso pode proporcionar a alguns a capacidade de libertar uma tremenda energia e alcançar feitos notáveis.
Vênus ingressa no signo de Virgem a 9 de outubro e logo no dia seguinte opõe-se a Saturno. Este é um momento para uma visão pragmática do mundo e para a realização das tarefas necessárias. A 11 de outubro, o Sol, em Balança, estará em oposição a Quíron em Carneiro, indicando-nos a importância de abordar conflitos com diplomacia. Também será este o dia em que Plutão encerra o seu período retrógrado!
Marte entra em Escorpião no dia 12 de outubro e forma um trígono com Saturno em Peixes no dia seguinte, criando um senso de urgência que se intensifica com a Lua Nova em Balança e um eclipse solar a 14 de outubro. Há uma grande dose de coragem e determinação, mas também uma sensação de vulnerabilidade devido à oposição com Quíron. É fundamental prestar atenção às nossas necessidades e tomar medidas para melhorar a nossa situação, especialmente através do apoio mútuo. Mercúrio também opõe-se a Quíron, o que pode ajudar a abordar questões difíceis.
Nos dias seguintes, o Sol e Mercúrio entram em quadratura com Plutão a 21 de outubro, prometendo experiências emocionantes, embora desafiadoras. A 22 de outubro, Vênus em Virgem forma um trígono com Júpiter em Touro, enquanto Mercúrio entra em Escorpião e forma um trígono com Saturno retrógrado em Peixes. Este é um período em que os buscadores de prosperidade podem descobrir uma parte de seu tão almejado tesouro, seja material ou espiritual. A 23 de outubro, o Sol entra em Escorpião e forma um trígono com Saturno, um momento para dar um lugar especial na vida ao que ganhamos recentemente.
A 28 de outubro, teremos uma Lua Cheia acompanhada por um eclipse lunar, com Júpiter e Úrano, todos em Touro, enquanto o Sol, Marte e Mercúrio estão em Escorpião. Todos os planetas, exceto Quíron, estão nos elementos Terra ou Água. A razão prática e as emoções encontram-se, e, na melhor das hipóteses, podem-se complementar. No entanto, para alguns, a intensidade das emoções pode ser avassaladora!
Mercúrio junta-se a Marte numa conjunção a 29 de outubro, enquanto Vênus em Virgem forma um trígono com Úrano a 31 de outubro. É um momento propício para refletir com calma sobre os eventos recentes, especialmente se eles afetaram os seus relacionamentos. É uma oportunidade real para um novo começo através da comunicação e do entendimento mútuo.

Nota do Autor

A nova Saga de novelas aqui do blog, a Never Ending Story, inicia-se hoje. Ela terá o mesmo estilo das anteriores, mas vocês perceberão que será diferente. É importante dizer-vos que as 3 histórias partilham o mesmo início, mas a partir de um determinado evento, todas vão seguir caminhos diferentes! As histórias têm como ponto de partida o clímax de "Sombras da Luz: Entardecer" [quem não leu, pode ler a saga "Sombras da Luz" na página Pescador de Sonhos #1]. Espero que se divirtam com estas novas aventuras, tanto quanto eu me tenho divertido a criá-las.

O Autor

Para Além do Arco-Íris

Pode ser

Que alguém

Veja em meus olhos

O que eu não posso ver

Para Além do Arco-Íris

Só eu sei

Que o amor

Poderá me dar tudo que eu sonhei

Um dia a estrela vai brilhar

E o sonho vai virar realidade

E leve o tempo que levar

Eu sei que eu encontrarei a felicidade

Para Além do Arco-Íris

Um lugar

Que eu guardo em segredo

E só eu sei chegar

Um dia a estrela vai brilhar

E o sonho vai virar realidade

E leve o tempo que levar

Eu sei que eu encontrarei a felicidade

A luz do Arco-Íris

Me fez ver

Que o amor

Dos meus sonhos

Tinha que ser você...

Para Além do Arco-Íris: Prólogo

    

https://on.soundcloud.com/MwTsa

A Espada dos Sombras da Luz e a Espada dos Sombras da Escuridão¹ surgiram à frente de Chibi-Sama. Este, com o seu poder, uniu-as. Mikel, por sua vez, pronunciou bem alto o seu nome divino. Ao fazê-lo, as suas asas cresceram exponencialmente. Todo o seu corpo foi iluminado por uma intensa luz dourada, que se sobrepôs às 7 cores do Arco-Íris que as suas asas tinham. Chibi-Sama abraçou Mikel e este correspondeu, abraçando-o também. Chibi-Sama pegou na espada e espetou-a no corpo de Mikel, enquanto este fazia o seu último pedido:

 

- Que o Novo Universo seja um local cheio de Amor e de Gratidão! Que seja um local mais Justo e todos os seres aproveitem o melhor que puderem o seu Livre-Arbítrio e o extraordinário Poder que ele possuí!

 

Chibi-Sama trespassou o seu próprio corpo e rematou:

 

- Que assim seja feito!

 

Os corpos de Mikel e Chibi-Sama ergueram-se no ar e de repente, explodiram nas 7 cores do Arco-Íris! Esta explosão provocou um efeito semelhante ao Big Bang. A Espada Elementar, a junção das Espadas Sombras da Luz e Sombras da Escuridão desfez-se durante a explosão, junto com os 9 Elementos que compuseram a criação do Universo.

 

 

Nota do Autor:

 

¹ - “Sombras da Luz: Entardecer”; 

[Continua...]