03 setembro 2022

Escrito nas Entrelinhas: Parte 3 ~ Capítulo 20

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Capítulo 20



Vários jornalistas aproximaram-se de Bianca, Zelda e dos restantes. Shade olhava para todos os lados, atarantado com tantos flashes. Os jovens ameríndios escudavam-nos, junto com Chayton e os seguranças da Presidente. Esta apressou-se a conduzi-los de novo à cripta, onde se deixaram ficar durante algum tempo.

- Lamento imenso tamanho aparato! Nunca pensei que o funeral do teu pai fosse tão concorrido! - lamentou-se Zelda, com um suspiro.

- É perfeitamente normal, não é? - questionou Damian, com sarcasmo. - Afinal, o senhor Eddie era uma pessoa importante... Se fosse um zé-ninguém como eu ou o Shade, não haveria todo aquele aparato...

Bianca suspirou.

- O meu pai gostava da publicidade gratuita que trouxesse vantagens à empresa dele, mas não sei se gostaria disto... Provavelmente não... É triste...

- Ora... Estes abutres gostam é de coisas tristes... Alimentam-se da tristeza e das fragilidades dos outros! - resmungou Shade, para espanto de Bianca.

Assim ficaram durante mais alguns minutos até que a Presidente Zelda recebeu uma comunicação a dizer que podiam sair em segurança. Matoskah e os amigos tinham criado uma manobra de diversão e os seguranças da Presidente já tinham os veículos prontos para arrancarem em direcções opostas, assim que eles chegassem ao local combinado. Quando lá chegaram, Chayton, a família deste e os amigos já lá se encontravam.

- Bianca, Shade... Nós temos de ir! Esperemos que vocês fiquem bem! Se tudo correr bem, voltaremos a ver-nos em Agosto! - anunciaram os jovens ameríndios, com um pequeno sorriso encorajador, entrando em seguida no jipe de Chayton.

- Bianca, Presidente Zelda... - Eu vou indo! Se precisarem de algo, por favor não hesitem! Eu estarei disponível dentro de três dias! Quanto a ti Shade, boa sorte! Dias melhores virão!

Com uma vénia, Chayton virou costas, entrou no carro e arrancou logo de seguida. Shade sentiu pena por ver os rapazes ameríndios a irem-se embora. Mesmo vestidos, eles eram bastante atraentes. 

Suspirou, melancólico. 

Jules desaparecera como de costume. Sentiu um calor no coração quando Noah se aproximou dele e pegou-lhe na mão, dando-lhe um beijinho. Shade sorriu para ele.

- Bom, eu também tenho de partir! Sei que vocês ainda ficam cá em Washington por alguns dias, espero conseguir arranjar tempo para estar com vocês! Se não conseguir, Shade e Bianca, vemo-nos em Agosto, está bem? - rematou Zelda, abraçando Bianca e Shade.

- Obrigado pelo seu carinho, senhora! É muita gentileza! - respondeu Shade, emocionado.

Damian meteu a sua colherada:

- Madame, espero ter o prazer de a voltar a ver! 

Dito isto, ele pegou numa das mãos de Zelda e beijou-a, fazendo uma vénia e piscando-lhe o olho. Esta manobra passou despercebida a Bianca, que falava com um motorista, mas não passou despercebida a Shade, que enciumado, colocou as mãos sobre os ombros de Noah. Este feliz, recostou-se a ele. Quanto a Zelda, esta corou. Ela não conseguia ficar indiferente aquele olhar latino de Damian. Ele era um pedaço de mau caminho! Com um sorriso sedutor, aproximou-se dele e disse-lhe algo ao ouvido, que mais ninguém ouviu. Ele sorriu e acenou-lhe com a cabeça. Zelda virou costas, acenou-lhes e entrou num carro, acompanhada de vários seguranças. Assim que estes entraram, o carro arrancou imediatamente.

Já só restavam Damian, Noah, Shade, Bianca e o motorista que a Zelda tinha deixado ao serviço deles. Bianca convidou-os a irem para o carro. Depois de todos estarem confortavelmente sentados, o motorista pôs o veículo a trabalhar e arrancou, conduzindo-os a um restaurante, que ficava dentro do hotel onde ficariam hospedados, bem no centro da cidade.

Na verdade, tal como Bianca vaticinara, nenhum deles estava com grande fome. Shade, inclusive, desde que vira Jules no cemitério, tinha começado a sentir uma forte enxaqueca. Assim, não se mostrou muito receptivo e falador durante o jantar, passando grande parte do tempo a ouvir Noah a contar como é que Shade fora encontrado e todo o processo que se seguira. 

Damian e Bianca pareciam estar a criar uma grande empatia um com o outro. Respondiam de forma idêntica, muitas vezes completavam a frase que o outro estava a dizer e por diversas alturas chegavam a falar a mesma coisa, ao mesmo tempo!

De repente, Shade queixou-se de que precisava de ir à casa de banho. Ao levantar-se, revirou os olhos e teve uma tontura, desfalecendo por instantes. Apreensivos, os amigos de imediato cercaram-no e Noah providenciou os primeiros socorros, ajudando Shade a recuperar. Damian ficou deveras preocupado e Bianca também. 

- Ele não comeu nada o dia todo, foi uma quebra de açúcar ou de tensão... Ele precisa de descansar... - declarou Noah, assim que Shade despertou. - Nada que uma boa noite de sono não resolva...

Bianca ofereceu-se para ficar com Shade ao mesmo tempo que Damian. Noah, porém, sorriu e comentou:

- Se vocês não se importam... Eu fico com o Shade... Vocês aproveitem o resto da noite... 

Noah disse aquilo com uma voz ternurenta e um sorriso apaixonado. Damian ficou com vontade de o provocar. Após um suspiro impaciente perguntou, com um tom de voz completamente diferente:

- Shade... Queres que fique contigo?

- Não é preciso, nee... O Noah toma conta de mim... Toma conta da Bianca! - respondeu Shade, com um pequeno sorriso irónico.

Bianca ficou constrangida com a situação. Não era assim que ela tinha planeado as coisas! Vendo que Damian se voltara para ela com o seu olhar sedutor, ela sorriu levemente para ele, animada com a situação.

- “Afinal... Deus escreve mesmo direito, por linhas tortas!” - pensou.

Desde Théo2 que ela não se voltara a envolver com ninguém. Fora um choque e pêras. O Tempo acabara por fazer sarar as feridas e ela sentia-se de novo pronta para conhecer pessoas e Damian parecia o rapaz ideal para aquele momento. Assim, ela abraçou Shade e junto com os outros acompanhou-o ao quarto onde ele ficaria hospedado. Noah ficou com ele.




- Não se preocupem, eu cuido dele! Ele vai ficar bem! - apaziguou Noah, depois de deixar Shade sentado na berma da cama, enquanto acompanhava Damian e Bianca à porta do quarto.

- Se precisares de alguma coisa, este é o meu número! - declarou Bianca, com ar sério. - Por favor Noah, cuida bem do Shade! Não me resta mais ninguém!

Ao dizer isto, Bianca teve uma crise de choro. Damian abraçou-a e recostou-a a si, enquanto saíam do quarto. Damian levantou a mão para se despedir. Noah fechou a porta e aproximou-se de Shade.

- Estás bem, fofo? - inquiriu.

Shade abraçou-se a ele com toda a força e chorou também. Doía-lhe bastante a cabeça, mas o seu peito parecia estar dilacerado por agulhas. Noah dava-lhe beijinhos e carinhos, tentando animá-lo.

- Vai ficar tudo bem, querido! É só uma fase menos boa!

- Não gosto de ver ninguém a chorar! Dói-me sempre que vejo alguém a sofrer... - desabafou Shade, focando Noah, olhos nos olhos.

- És uma caixinha de surpresas, querido! Depois espantas-te que eu não consiga esquecer-te! És um docinho!

Shade sorriu, envergonhado! O Noah falava com tanto carinho! 

- Sabes, Noah? Tu fazes-me bem! És um rapaz francamente especial! Quem me dera ter-te conhecido noutras circunstâncias...

- O que queres dizer com isso, Shade?

- Ora... Tu sabes... Eu tenho uma missão para cumprir... Mas... Falaremos disso mais tarde! Queres vir tomar um banho comigo? Um banho como aquele que tivemos lá no hospital? - perguntou Shade, com um sorriso malicioso! 

- E isso ainda se pergunta?!? - comentou Noah, dando as mãos a Shade.

Os dois rapazes logo começaram a despir-se mutuamente e entre beijos e sussurros cheios de tesão encaminharam-se para a banheira, onde já totalmente despidos, deram largas à imaginação.

Bianca, por sua vez, passeava de mãos dadas com Damian. Ambos comiam um gelado que tinham comprado numa sorvetearia, nos arredores do hotel. Apesar do tempo instável que se fazia sentir desde o início do ano, naquela noite o céu estava limpo. A lua cheia brilhava intensamente. Estava uma temperatura agradável, típica de finais de Maio. Muitos casais tinham aproveitado a ocasião, rara naquele ano atípico, para passearem, tal como eles. 

Damian partilhava com Bianca muitas histórias da vida dele e de Shade. Esta, por sua vez, falava dela e de Jules. Rapidamente se aperceberam que tinham mais em comum do que imaginavam! Entre risos e algumas lágrimas, eles acabaram por se sentar num banco de jardim, enquanto olhavam o céu e as estrelas. O silêncio que por vezes se instalava entre eles não era incómodo, muito pelo contrário. Sentiam que se comunicavam por pensamento, algo que Bianca não sentia há já muito tempo! 


*Enquanto isso, em Nova Iorque...*




- “…Sem mais novidades, damos assim por encerrada a nossa emissão especial, em directo do cemitério de Holy Fields, em Washington D.C. , onde foi a enterrar Edward Sullivan, o dono da empresa tecnológica GraceTech.

*ZIP!*

O homem careca desligou a televisão. Estava particularmente bem-disposto. Depois de dar um beijo à fotografia de Laura, ligou o computador e procurou um número entre uma lista que tinha sublinhado no jornal daquele dia. Conectou um aparelho ao telemóvel e efectuou uma chamada. Ao fim de vários toques, uma voz masculina atendeu do outro lado da linha.

- “Estou sim?

- Olá boa noite! - respondeu o homem careca. - Gostaria de saber se tem alguma disponibilidade para hoje? Estou a precisar de serviços de massagem... personalizada...

- “É para homem, mulher, casal? É que os preços variam...

O misterioso personagem teclava rapidamente, procurando algo.

- É para mim... Estou interessado numa massagem com direito a “brinde”...

Do outro lado da linha, a voz masculina animou-se imediatamente:

- “Muito bem, muito bem! Então é uma massagem para si, com direito ao tratamento especial! Tem alguma preferência? Algum fetiche? Desculpe lá estar a perguntar, mas é para criar o ambiente...

- Antes de responder, diga-me... Tem algum site ou assim onde possa ver algumas fotos suas? Não quero ir ao engano, ah ah ah ah ah!

A voz do outro lado da linha deu-lhe um nome e um link. O homem careca sorriu, satisfeito, ao ver as fotografias que lhe surgiram no ecrã! 

- Sim senhor, Simon! É um rapaz muito bonito! Vou querer o pacote completo, pode ser? E quanto me ficará?

Após alguns segundos de silêncio, o rapaz chamado Simon disse um valor, avisando que o mesmo teria de ser pago metade antes de se encontrarem e o resto antes do acto. O homem careca entrou rapidamente num site bancário, enquanto declarava:

- Dê-me os seus dados bancários. Eu pago já o serviço na totalidade! 

Simon nem queria acreditar na sua sorte! De imediato, ele deu o número da conta e o homem careca pediu-lhe para ele confirmar a entrada do dinheiro. O rapaz pegou no seu telemóvel para confirmar. Enquanto isso, o homem careca desviava e transferia o valor de uma conta aleatória para a conta de Simon, através do seu próprio computador. Naquela noite, ele seria um homem chamado Dave Connors.

- “Senhor Dave Connors? Acabei de receber a transferência! Muito obrigado! A que horas quer que o atenda?

- Pode ser daqui a uma hora?

- “Pode ser sim, claro! O senhor manda! Vou já preparar tudo! Anote a morada e o código para entrar!

Simon deu a Dave as informações e este anotou tudo rapidamente. Ambos agradeceram e despediram-se. Dave foi encher uma bacia com água morna e depois foi buscar uma lâmina de barbear e espuma. Aos poucos, enquanto cantarolava, ele removeu todos os pêlos do corpo. Chegou, inclusivamente, a passar a lâmina sobre a cabeça. 

Depois de se certificar que estava todo “liso”, ele despejou a água sobre vários vasos que tinha, espalhados pela casa. Em seguida, tomou um banho e depois vestiu-se. Ia com uma roupa informal, fácil de retirar para o que ia fazer. Aplicou uma película sobre as pontas dos dedos. Depois disso, colocou uma pasta especial sobre a careca e sobre partes do rosto. Sempre a cantarolar, Dave foi até um roupeiro e abriu a porta.

- Ora bem, ora bem... O que vou levar hoje? - inquiriu ele para consigo mesmo.

Depois de várias tentativas, lá se decidiu! Naquela noite ele usaria uma peruca preta de cabelos encaracolados, junto com uma barba a condizer! Satisfeito com o look final, ele aplicou um pouco mais da pasta sobre a barba e os cabelos. Depois de tudo secar, Dave parecia um outro homem!  

- Perfeito! Agora vamos lá a tratar do resto....

Foi até à cozinha. Retirou do frigorífico um frasquinho pequenino, que continha um líquido transparente. Dave pegou numa seringa. Encheu-a com o líquido e colocou o restante de volta no frigorífico. Com cuidado, fechou o frigorífico, tapou a ponta da seringa e guardou-a no casaco. Por momentos, perguntou-se se Simon teria os utensílios que ele iria precisar. Animado como estava, acreditou que sim.

- Hoje é o meu dia de sorte, por isso, tudo correrá bem! És o maior, meu amor! - anunciou ele ao seu reflexo, pouco tempo depois, antes de sair de casa.

A morada que Simon lhe transmitira ficava a vários quarteirões de distância. Confiante de que tudo correria bem, ele mandou parar um táxi e deu ordens para que este o levasse até uma morada que ficava no quarteirão anterior ao que pretendia. Todo o cuidado era pouco! 

Dave preferia andar mais e passar despercebido. Na cidade que nunca dorme, era fácil passar despercebido. E essa era uma das melhores e maiores razões para ele viver ali. Era o local ideal. Entretido que estava com os seus pensamentos, Dave nem deu pelo tempo a passar. Quando deu por ela, estava na entrada do apartamento de Simon. Com cuidado para não ser visto por câmaras de segurança, ele marcou o código e entrou. Simon vivia num primeiro andar, pelo que ele decidiu ir pelas escadas. 

Quanto menos alarido, melhor.

Ao chegar à porta do apartamento de Simon, Dave bateu da forma que ambos tinham combinado ao telemóvel. Este entreabriu a porta, pouco depois.

- Dave Connors, presumo? - inquiriu um bonito rapaz de cabelos loiros encaracolados, vestido de forma bem provocante. 


Simon Phillips está longe de imaginar o que lhe vai acontecer!


- Eu mesmo! E tu deves ser o Simon Philips! Muito prazer!

- Por favor senhor, entre! - respondeu Simon, abrindo a porta totalmente.

Olhando para todo o lado e certificando-se de que não havia testemunhas nem câmaras de vigilância, Dave entrou. Assim que Simon fechou a porta, Dave nem lhe deu tempo para fazer mais nada! Com agilidade, sacou da seringa e espetou-a na jugular de Simon! Este caiu no chão, inconsciente, instantes depois! 

Dave pegou em Simon e levou-o para o quarto. O rapaz era de uma beleza ímpar. De cabelos aloirados, encaracolados, a pele muito bronzeada pelo sol. Simon devia ser surfista, pois tinha todo o ar disso! Encantado com a sua presa, Dave despiu-o com todo o cuidado e prazer, beijando-o.

- Que belo exemplar! Eu bem disse que hoje iria ser o meu dia de sorte! – comentou para si mesmo.

Depois de deixar o rapaz todo nu, Dave procurou sacos plásticos. Colocou um na cabeça de Simon. Colocou outro sobre o pénis deste, que crescia a olhos vistos! Deliciado com o falo do rapaz, Dave não resistiu e procurando um terceiro saco, masturbou-se até atingir o orgasmo!

Mais aliviado, Dave inspeccionou a casa de Simon. Rapidamente encontrou o computador deste. Com cuidado, acedeu ao computador e verificou os registos, alterando alguns dados. Ele contava assim confundir ainda mais a Polícia, que até agora ainda não tinha encontrado nenhuma pista concreta sobre ele!

Divertido, foi até à cozinha e não tardou a descobrir o que pretendia: facas de cozinha! Feliz, ele regressou para junto do corpo inerte de Simon, trazendo o computador com ele. Pelas contas de Dave, o rapaz estaria prestes a despertar. 

Tal como ele imaginara, ao fim de poucos minutos, Simon despertou! Deu por si amarrado, de pernas e mãos, à cama, com um saco plástico na cabeça! Ele gesticulou e esperneou, gritando por socorro.

Dave suspirou, com voz melíflua:

- Não adianta, querido... Já não vais sair daqui com vida... Mas permite-me ajudar-te, caso queiras continuar a gritar! Avante, camarada Simon!   

Depois de dizer isto, Dave colocou uma música a tocar no computador e com cerimónia, levantou-se e começou a cantar, com olhar enlouquecido:




[?!?]

A união indestrutível das repúblicas livres,
A Grande Mãe-Rússia consolidou para sempre.

Viva a criada pela vontade dos povos,
Unida, poderosa União Soviética!
Através das tempestades brilhou-nos o sol da liberdade,
E o grande Lenine iluminou-nos o caminho,
Estaline educou-nos à dedicação ao povo,
Inspirou-nos ao trabalho e às façanhas!

Formamos o nosso exército nas batalhas,
Varreremos os infames inimigos do caminho!
Nas batalhas, decidimos o destino das gerações,
Levaremos nossa Pátria para a glória!

Glória à nossa Pátria livre,
Sólido esteio da glória dos povos!
Que a bandeira soviética, bandeira popular,
Conduza-nos de vitória a vitória!


Enquanto cantava eufórico, Dave espetava uma e outra vez, as facas no corpo de Simon! Este chorava e gritava, agonizado pelas dores! Ele suplicava para que aquele pesadelo terminasse! Dave, totalmente tresloucado, colocava o sangue que jorrava dos cortes mais profundos num copo e bebia, ao mesmo tempo que revirava os olhos e murmurava algo inaudível!

Quando a canção chegou ao fim, Dave pegou no computador e atirou-o para a sala, fazendo com que este se partisse em bocados! Simon gritava e suplicava, até que Dave, por fim, lhe espetou a faca na veia jugular e o matou. Em seguida, Dave recolheu todo o sangue que pôde. Mais sereno, contemplou o cadáver de Simon. 

- Tu continuas a ser um rapaz tão bonito...! - comentou Dave, emocionado.

Horas mais tarde, o cliente que se seguiu a Dave não ganhou para o susto! Ao chegar a casa de Simon, como a porta estivesse entreaberta, ele entrou. Quando chegou ao quarto de Simon, deparou-se com o cadáver deste, sem cabeça!


Nota do Autor:

 

2 - “Escrito nas Entrelinhas: Parte 2”;


[Continua...]

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