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Capítulo 13
*NT, 17 de Janeiro de 2024*
Leo
- Ó Rodrigo! Está cá um “nevoeiro”… Vou-te contar!
Rodrigo deu uma sonora gargalhada.
Rodrigo
- Nevoeiro? Leo, tu estás todo mocado, meu! Ah ah ah ah!
- Acho que sim… Vou deitar-me aqui… Um pouco… A ver se o nevoeiro vai embora… - gemeu Leo, preparando-se para se deitar num local muito próximo de excrementos de cavalo.
Rodrigo deu-lhe uma palmada nas costas e entre risos, ajudou o amigo a regressar ao quarto. Ambos tinham bebido muito e Leo nunca fora muito tolerante à bebida. Depois de ajudar o amigo a despir-se e a deixá-lo deitado na cama, Rodrigo fechou a porta do quarto do amigo e sentou-se à janela do seu próprio quarto. Enquanto Rodrigo apreciava um cigarro à janela, adormeceu ali mesmo, perdendo a noção do tempo.
Estremunhado, olhou à sua volta. Num ápice, dirigiu-se à sua mala e sacou de lá a sua pistola, colocando-a nas calças. Em seguida, foi ao quarto de Leo. Este dormia abraçado a uma almofada, todo nu. Parecia estar em paz e o grande sorriso nos lábios dele fizeram Rodrigo sorrir levemente. O amigo deveria estar a ter bons sonhos. Aliviado por saber que Leo estava bem, Rodrigo saiu da casa, pé ante pé. Não se via vivalma. O céu estava polvilhado de estrelas. Ele contemplou o céu nocturno por alguns momentos.
Furtivamente, Rodrigo explorou a propriedade, de pistola em punho. Enquanto caminhava, sem destino, pensava no tiro que tinha sido disparado. Teria ocorrido um assassinato? Um disparo de alerta para afastar intrusos? Teria sido tudo fruto da sua imaginação? O nevoeiro cerrado confundia a visão, mas ele avistou Lúcia, que estava a tremer de medo. Ela contou-lhe sobre um grupo de homens armados que tinham invadido a propriedade, confrontando Don Diego e Doña Bárbara quando estes regressaram.
Rodrigo avançou pelo nevoeiro, a pistola firmemente segura nas suas mãos. O sussurro de Aion, o Guardião do Livro Mágico e o Narrador desta novela, ecoava na sua mente, alimentando a sua coragem diante do desconhecido. Cada passo na Escuridão era uma resposta ao chamado da Proteção.
Enquanto isso, a batalha nos arredores da propriedade dos anfitriões intensificava-se. Don Diego e Doña Bárbara, mesmo feridos, mantinham-se resilientes diante dos bandidos liderados por El Lobo. Os sons dos tiros e espadas ecoavam entre as árvores, criando uma sinfonia caótica.
Leo, inconsciente da luta que se desenrolava, permanecia num sono profundo. O seu sorriso sereno contrastava com o tumulto lá fora, provocado pelo Caos, que tinha sido lançado pelo Vulto Misterioso. No mundo dos sonhos, Leo parecia flutuar entre imagens místicas e realidades entrelaçadas.
O nevoeiro, espesso e enigmático, ocultava segredos que seriam desvendados nas páginas seguintes. Aion, o Guardião e Narrador, e Arcanus, o Autor e Vulto Misterioso, observavam atentamente o desenrolar da novela, sabendo que aquela noite marcaria um ponto crucial na épica jornada de Rodrigo e Leo em busca da resposta que os levara ali.
[Continua...]
Gostei
ResponderEliminarMuito fixe :)
Obrigado Francisco! Uma novela diferente, mas acho que está a ficar interessante! E logo logo, vem aí um pouco de calmaria! :)
EliminarGenial fragmento. Te mando un beso y t e deseo un genial año.
ResponderEliminarOi! Muito obrigado! Espero que tenhas um Ano muito Feliz!
EliminarBeijinhos! ^^