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Capítulo 14
Rodrigo, Don Diego e Doña Bárbara, armados e feridos, enfrentavam a elite de capangas do temível El Lobo. A batalha continuava, na Escuridão. Cada movimento era envolto na incerteza. Tiros cortavam a noite, e as Sombras dançavam ao ritmo da luta.
El Lobo, o líder cruel, confrontou Rodrigo numa dança mortal. A pistola de Rodrigo disparava contra a faca afiada de El Lobo, enquanto Don Diego e Doña Bárbara protegiam a propriedade com ferocidade.
O nevoeiro, agora mais do que uma barreira física, era um aliado traiçoeiro, escondendo tanto aliados quanto inimigos. O destino daquela noite estava nas mãos da coragem e da determinação dos defensores.
A luta persistiu até as primeiras luzes da manhã, quando os invasores, derrotados, recuaram nas sombras. Rodrigo, exausto mas vitorioso, observou o amanhecer, consciente de que aquela noite deixaria marcas indeléveis na trama das suas vidas.
A propriedade estava ferida, mas não derrotada. Don Diego e Doña Bárbara expressaram a sua gratidão a Rodrigo, e os três observaram o horizonte, conscientes de que mais desafios aguardavam nas páginas seguintes das suas vidas entrelaçadas.
Enquanto a
névoa misteriosa pairava após a batalha, uma sombra destacava-se nos cantos.
Uma figura encapuzada, desconhecida até então, observava tudo silenciosamente.
Aion, o
Guardião do Livro Mágico, sentiu a perturbação no Equilíbrio da Narrativa. Ele
olhou ao redor com inquietação, como se algo estivesse fora de lugar.
Rodrigo, Don
Diego e Doña Bárbara, ainda a recuperarem-se, começaram a perceber que a
Realidade ao seu redor parecia estar a desfazer-se, como se a própria Realidade
estivesse a ser manipulada!
- Cariño!
Abrazame! Tengo miedo! - gemeu Doña Bárbara para o marido.
Don Diego
logo a abraçou, cobrindo-a com o seu casaco e recostando-a ao seu peito.
Muito longe
dali, fora da trama, Arcanus, o Autor Sombrio, interrompeu os seus escritos,
surpreendido pela interferência inesperada. Ele murmurou:
- Hummmm…
Algo além do meu controlo está entrelaçado nesta narrativa! É algo… Para
Além do Arco-Íris!
Eyden
Sandiego, no Universo da Narrativa, dentro da trama, segurava algo que brilhava
com uma luz incerta. Ele sorriu para a figura encapuzada, indicando uma
cumplicidade incompreensível.
O bandido El
Lobo, derrotado, jurou vingança.
- Malditos!
Me voy a vingar de usteds! Cabrón! Me vás a pagar, hijo de puta!
No entanto, à medida que batia em retirada, ele apercebia-se de que as suas intenções podiam ser manipuladas por forças que ele não compreendia.
Don Diego e Doña Bárbara, confusos e intranquilos, sentiam que havia algo mais no ar, algo que escapava à sua compreensão.
- Acho… Que é melhor irmos todos para casa, precisamos descansar… - sugeriu Don Diego, agastado.
Enquanto o sol nascia, a sombra encapuzada riu-se malevolamente e desapareceu na névoa, deixando para trás mais perguntas do que respostas. Os diamantes arco-íris, se é que realmente existem, continuam a ser um enigma, e a trama desdobra-se em direções imprevisíveis, guiada por forças que vão além da compreensão humana. O mistério aprofunda-se. Todos poderão vir a descobrir que o que pensavam ser realidade pode ser apenas uma ilusão, enquanto o enredo se torna mais intricado a cada página virada.
[Continua...]
Genial fragmento. Las cosas se complican. Te deseo un prospero año para ti y tu familia. Te mando un beso.
ResponderEliminarGostei muito
ResponderEliminarAbreijos