26 setembro 2019

Vírgulas do Destino: O Turista - Capítulo 2

Vírgulas do Destino: O Turista 🔞☄️🏳️‍🌈
Capítulo 2


Era o turista.

- Por aqui? - perguntei, surpreendido.

- Sim, já fui até onde queria ir e estava a passear à beira rio, quando te vi... - respondeu ele.

- Ah bom...! Então, como te chamas? Eu sou o Abel! - respondi eu, enquanto me levantava.

Sorri e estendi a mão para o cumprimentar.

Ele sorriu e respondeu:

- Eu sou o Caim! Muito prazer em conhecer-te! - exclamou ele, entre sorrisos.

O rapaz cumprimentou-me de forma máscula. Confesso que não esperava um aperto de mão assim, forte. Mas gostei. Caim prosseguiu:

- Posso sentar-me aqui?

Ri-me.

- O jardim é público e livre... - respondi eu, deitando-me e encolhendo os ombros.

Caim sorriu. Tinha um ar simpático, com um sorriso aberto, maroto e generoso. Sentou-se ao meu lado e pousou as suas coisas. Suspirou cansado, fechando por momentos os seus olhos.

Pelo canto do olho, apreciei-o. A testa dele estava alagada em suor. Afastou alguns cabelos que estavam colados à testa, mas estes insistiam em cair-lhe sobre o rosto, dando-lhe um ar fofo. Caim foi à mochila e tirou uma garrafa de água. Pegou nela, abriu-a e despejou-a pela cabeça abaixo!

Meu Deus! O ar de satisfação dele!

A água escorria-lhe pelos cabelos, depois pelo rosto, depois pelo pescoço… Até chegar ao peito...

Hummm... 

A t-shirt dele rapidamente ficou toda molhada, mostrando-me como Caim estava em boa forma.

Ele sorriu de prazer.

Não tardou muito a tirar a t-shirt e a ficar em tronco nu, como eu. Sentou-se ao meu lado. O Caim tinha um corpo bonito. Não era magro, mas também não era gordo. Estava simplesmente no “ponto”. Ventre liso, mamilos redondos e pequenos, peito aparado. Fiquei encantado.


Caim-virgulas-do-destino-o-turista


- Está tudo bem, Abel? Estás muito calado! - perguntou-me ele, com ar divertido.

Eu não ia ceder tão rapidamente! Virando a cara para o outro lado, respondi:

- Sim, está tudo bem. Apenas estava perdido em pensamentos quando aqui chegaste!

Caim bebeu um pouco de água. Dava gosto vê-lo assim, do meu lado. Por momentos, desejei ser a garrafa que ele levava à boca. Queria beijar aqueles lábios... Agarrá-lo e beijá-lo, como se não houvesse Amanhã...

- Gostas de música? - perguntou ele, de repente.

Limitei-me a acenar com a cabeça. Não conseguia evitar. Eu estava embasbacado a olhar para ele.

Caim pegou na guitarra e criando um ritmo, começou a tocar e a cantar uma balada:

No quiero estar sin ti,
Si tu no estas aquí, me falta el sueño...
No quiero andar así,
Latiendo un corazón, de amor sin dueño...

- “Puxa, que voz linda!” - pensei.

Os olhos dele ficaram muito brilhantes. Estava emocionado. Eu senti uma enorme vontade de o consolar, de o abraçar...

De repente, deixei-me levar...

Aproximei-me de Caim. As minhas mãos deslizaram pelo seu rosto, desceram pelo pescoço, percorrendo o seu peito. A sua pele era macia e suave. Os seus músculos enrijeciam ao meu toque. Percebi rapidamente que ele era muito sensível. Esqueci-me totalmente do local onde nos encontrávamos, num jardim público à beira rio.

Comecei a massajar os seus ombros, descendo até aos seus mamilos. Aí, mordisquei-os levemente, lambendo-os em seguida. Caim gemeu, baixinho, enquanto a sua respiração se tornava mais acelerada. Ouvi-lo a gemer deixou-me ainda mais doido de desejo! Olhamo-nos olhos nos olhos. Os nossos lábios aproximaram-se.

E então...

...Beijámo-nos.

Abracei-me a ele, acarinhando-o. Naquele momento, queria-o só para mim. Eu queria ser a pessoa para quem ele cantava aquela melodia. A pessoa para quem ele cantaria aquela e outras melodias todos os dias. Beijámo-nos mais e mais, com paixão. Entre arfares e sussurros quentes e ousados nos ouvidos, as minhas mãos desceram pelas suas costas, agarrando aquelas nádegas tão redondas e tonificadas!

Gemíamos de prazer. O volume das calças de Caim aumentava mais e mais. Atrevi-me a passar lá a mão! Ao fazê-lo, pude sentir o seu membro! Endurecido e furioso, este estava louco por se libertar da roupa que o mantinha cativo! 

Não me fiz rogado. Em menos de nada, soltei a fera!

E que fera!

O seu membro era grande e grosso.

Como tudo em Caim, era bonito! Excitado, libertei a minha fera e comecei a brincar com a dele.

Ele recostou-se na erva, agitando-se inquieto, mas com uma expressão deliciada.

Ri-me divertido. Sabia exactamente como o deixar no “ponto”. Afinal, eu já domara outras feras como a dele. Voltei a beijá-lo, entre mordidelas no seu pescoço e no peito.

Com as mãos, eu ia brincando com o seu membro e com as suas nádegas. Ele gemia e dizia-me palavras sem nexo. A maior parte do tempo eram murmúrios, grunhidos e gemidos. Aquilo deixava-me ainda mais excitado! Passei um dedo pela boca, enquanto sorria, malicioso!

Caim seguia-me os gestos com o olhar, incapaz de falar. Levei o dedo ao membro dele, deslizando desde a base até à ponta. Quando voltei a levar o dedo à boca, passei levemente sobre a cabeça daquela fera e deixei um fio de saliva escorrer por ele. Caim gemeu profundamente e o seu membro endureceu ainda mais!

Eu próprio estava quase a rebentar! O meu membro latejava! Já me doía de tão rijo que estava, mortinho por fazer aquele rapaz, meu e só meu. Seria a primeira vez dele com um rapaz? O meu instinto dizia-me que sim. Como ele parecia controlar-se, peguei numa das suas mãos. Levei-a à minha boca. 

Lambi um e depois dois dedos, sugando-os com gosto. Ele ficou sem reacção. Divertido, peguei na sua mão e coloquei-a sob o meu membro, agitando-o. Não aguentei mais.

- Quero-te! Agora! - sussurrei eu, deliciado.

- Eu também te quero! Faz-me teu! - murmurou Caim.

Olhei-o nos olhos.

- Tens a certeza? E se eu te magoar? - perguntei eu, entre arfares e beijos curtos.


caim-abel-sex-scene-virgulas-do-destino


- Vá lá… Faz-me teu! - Caim mostrava-se decidido.

- Ok...! Como queiras! – respondi, satisfeito.

Colocamo-nos de forma a que fosse bom para ambos. Eu podia ver Caim olhos nos olhos e lia neles o fogoso desejo que eu nutria.

Depois de algumas brincadeiras picantes por parte dele e como sentisse que não faltaria muito para ambos atingirmos o clímax, coloquei um preservativo. Entre beijos e carícias, abraços e sussurros, percorri o corpo dele, até atracar...

Ele deitou-se em cima de mim! Sentia o seu membro furioso, enquanto eu entrava e saía dele, sentindo um prazer incrível.

Aquele vaivém durou pouco tempo...

... Ou terá durado muito?

Para mim, durou o tempo suficiente! Tive um prazer imenso, como há muito não sentia....

Abri os olhos.

A tarde estava a chegar ao fim...

O sol já estava a pôr-se, lá no horizonte.

Suspirei feliz e voltei a fechar os olhos.

A minha mão direita procurou Caim. Ao tactear, senti a relva, agora fria. 

Apenas a relva.

De repente...

... Senti algo. 




Agarrei. 

Abri os olhos e virei-me...

À minha direita, já não estava ninguém.

Uma pulseira de 6 cores repousava na minha mão.


25 setembro 2019

Vírgulas do Destino: O Turista - Capítulo 1

Começo hoje a publicar as minhas histórias e contos, aqui no blog. À medida que eles forem sendo publicados aqui no blog, vocês poderão ler ou reler na secção "Pescador de Sonhos"!


Vírgulas do Destino: O Turista 🔞☄️🏳️‍🌈
Capítulo 1



*Lisboa, 26 de Maio de 2013*

Hoje o dia está porreirito.

Ideal para fazer caminhadas.

Decidi que uma caminhada à beira-rio é o que preciso.

Afinal, estou mesmo a precisar de espairecer...

Arranjo-me e lá vou eu.

Mal havia chegado ao local, quando sinto algo a vibrar no bolso.

Quem seria agora?

Saquei o meu telemóvel do bolso.

Era a Sara.

Atendi.

- Estou? - perguntei, num tom desinteressado.

- Olá Abel! Tudo bem contigo? Como estás? - perguntou Sara, de um só fôlego.

Ri-me.

- Já deves saber, não?? - respondi, sarcástico.

A Sara era a minha melhor amiga. Amiga de noitadas, de copos, de cama. Uma amiga de longos anos. Com ela eu podia falar de tudo, sem rodeios. A Sara sempre tivera um fraquinho por mim, desde o dia em que nos conhecemos. Porém, desde o início que a avisei: não sou homem de uma mulher só. Ela decidiu então ser a minha melhor amiga.

- Pois! É por isso mesmo que te estou a ligar! Queria saber a tua versão da história! Apresentaram queixa contra ti, sabes? - argumentou ela, em voz grave.

Ri-me novamente.

- A sério? É preciso ter lata! - exclamei, embora sem grande convicção.

Sara insistiu:

- Mas afinal o que foi que aconteceu, Abel?

Suspirei.

Ela ia mesmo fazer-me reviver tudo aquilo outra vez.

Tentando dar um tom desinteressado à voz, respondi:

- Ontem fui ter com a Madalena. Até lhe levava um ramo de flores, vê lá tu! Chegado a casa dela, entro, vou pé ante pé até ao quarto e.… Com o quê que me deparo? Ela estava na cama com o cabrão do Rui! Tu já viste isto? A grande cabra, a pôr-me os cornos com aquele filho da puta! - explodi, enraivecido.

Sara suspirou e disse:

- Tchiii...!! Não deve ter sido nada bonito de se ver.…

Continuei.

- Quando os vi assim, juntinhos, acredita que me apeteceu dar um tiro nos cornos dos dois! Como é que eles se atreveram a fazer-me isto? Aquele cabrão era meu amigo há tanto tempo! Desde os tempos da primária! E ela? Sempre dedicada e calminha, parecia que não fazia mal a uma mosca! E ainda se achou coberta de razão!

- A sério? Porquê? - perguntou Sara.

- A Madalena virou-se para mim e gritou: - “Eu estou farta de ser enganada, de ser usada, de ser uma boneca nas tuas mãos, Abel!” - respondi com voz de falsete, imitando Madalena.

Sara riu-se. Conhecia-me bem o suficiente para imaginar o que se passaria a seguir.

- E o que aconteceu a seguir, Abel? Eles apresentaram queixa contra ti, está lá na página do Criss-Cross deles!

Pigarreei.

- Muito simples. Eu virei-me para ela, atirei as flores ao chão e como ela começou a resmungar, preguei-lhe um estalo que até andou de lado. O estúpido do Rui levantou-se da cama, todo nu, e vinha decidido a ripostar. Esqueceu-se é que eu tenho reflexos rápidos. Espetei-lhe um murro no focinho em menos de nada! Ficou logo K.O.! - respondi divertido.

- Ouch! Não deve ter sido nada agradável... - suspirou Sara.

- Porra Sara, eu estava de cabeça quente! Um gajo é bom para as pessoas e é assim que me agradecem? Eu, que nunca faltei com nada à Madalena? Eu, que quando aquele minorca queria mamar ou levar, lhe dava de bom grado? Ele sempre acabava a pedir-me mais e eu dava…! E agora, eles fazem-me isto? Que lata, pá! - exclamei indignado.

Sara riu-se.

- Tiveste uma noite bem animada, Abel! Parece-me melhor eu deixar-te descansar, antes que sobre para mim também! - exclamou, divertida.

- Sim, é isso mesmo! - assenti, rindo-me.

- Logo vens ter lá a casa?

- Vou sim, a que hora queres que apareça?

- Ó Abel, aparece depois do jantar. Vamos até ao nosso bar... A ver se desanuvias!

- Ok! Combinado!

- Beijinhos, Abel! Vê lá se descansas!

- Tchau, miúda! Porta-te bem!

A chamada terminou.

- Porra, já estava farto de falar! - suspirei.

Decidi desligar o telemóvel.

Não me apetecia aturar mais ninguém.

Queria ficar sozinho e espairecer a cabeça. Tinha sido um duro golpe no meu orgulho. Eu sou um gajo habituado a engatar quem eu quero, quando eu quero. Sou eu que decido as regras do jogo. Pouco me importa se são gajas ou gajos. Se eu sentir vontade ou atracção, é isso que conta.

Adoro viver o momento.

Não estou habituado a ser o “cornudo”. Normalmente, as minhas relações acabam ao fim de uma noite de sexo sem compromisso. Com a Madalena, porém, tinha sido diferente...

A Madalena encantou-me logo da primeira vez que a vi. Ela é um pouco mais baixa do que eu, sem os saltos altos. Cabelos compridos, castanhos-escuros, lisos e sedosos, pelo meio das costas. A pele dela é clara, tem olhos castanhos, aveludados. As suas bochechas, sempre vermelhinhas, dão-lhe um ar de estar sempre a ser apanhada a fazer algo que não devia. Tem o nariz empinado, típico das meninas ricas. A boca dela é bonita, com lábios carnudos. Cedo vim a descobrir que ela sabe trabalhar bem com a boca. Beija bem e mama ainda melhor.

Os seus seios são grandes, redondos, mas sem serem exagerados. Para mim, estão na proporção ideal. Os mamilos dela são lindos, pequenos e delicados. Verdadeiros brotos de rosa, desejosos de serem cuidados por quem sabe da arte. As suas pernas e coxas são bem torneadas. O rabo, esse, é bem tonificado. Adoro o rabo dela. Ela tem o rabo assim graças às horas que ela perde por semana nas sessões de Pilatos do ginásio. Isso é o que ela diz. A verdade é que o rabo dela é assim graças às palmadas, aos apalpões e às cacetadas que eu lhe dou! É isso que lhe põe aquele rabinho bem empinado!

Ela sabe exactamente como deixar-me enlouquecido de desejo…

Suspiro.

Recordo-me das vezes em que ela aparece vestida com uma camisa axadrezada, uma saia vermelha às pregas, uns óculos e uma mochila pequena, às costas. Noutras ocasiões, ela aparece vestida com um vestido curto azul-aqua, que lhe cobre uma pequena parte das coxas e calça as botas de cano alto até ao joelho.

- “Hummm... Que visões maravilhosas!” - pensei.

Estava eu perdido nestes pensamentos, contemplando o rio, quando me interpelaram.

Virei-me para olhar quem me interrompera.

Era um rapaz.

Pelo aspecto dele, era um turista de certeza.

O rapaz vinha todo vestido de preto. Tinha os cabelos compridos, aloirados, abaixo dos ombros. Ele era alto e tinha pele clara. Os seus olhos eram aveludados, verdes, num tom verde seco. Ao peito, trazia um fio com uma clave de sol. No braço direito, uma pulseira com 6 cores. No braço esquerdo, uma tatuagem que achei deveras curiosa.

Às costas, ele trazia uma mochila com uma garrafa de água das grandes e um mapa, do lado de fora. Trazia também um estojo, que presumi ser de uma guitarra ou de um baixo. Uma leve brisa agitou os cabelos dele. Confesso. Ele era um rapaz bastante atraente! Não me deixou indiferente! Pigarreei e perguntei-lhe o que é que ele queria.

Ele sorriu para mim. O raio do gajo tinha um sorriso mesmo bonito…

Após alguma hesitação, o rapaz falou, num tom de voz carregado:

- Desculpa-me incomodar, mas acho que estou perdido! Eu queria ir para aqui! – comentou ele, apontando no mapa para o local que seria o seu destino.

Acenei com a cabeça e ri-me.

Olhei para o mapa e depois para ele. Expliquei-lhe, entre palavras e gestos, onde nos encontrávamos. O rapaz era espanhol. Afinal, ele não estava assim tão longe do seu objectivo. Apercebi-me que me escutava com muita atenção, não sei se por eu estar a falar muito rapidamente ou por outro motivo qualquer. Por momentos, senti-me tentado em oferecer-me para acompanhá-lo ao local onde ele queria ir. Acabei por desistir. Despedimo-nos com um sorriso. À medida que o via a ir-se embora, lamentava a minha estupidez.

Que belo rabo ele tinha!

Suspirei aborrecido.

Nada a fazer.

Prossegui com a minha caminhada.

Perdido em pensamentos, não dei pelo passar do tempo. A manhã rapidamente deu lugar à tarde.

E que calor veio com ela!

A dada altura, cheguei a um jardim à beira-rio.

Estava cansado de andar.

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Tirei a minha t-shirt - que estava toda suada - e coloquei-a a servir de almofada sob a cabeça.

Deitei-me ali mesmo.

A relva estava quente, mas era uma sensação agradável nas costas! Uma brisa refrescante percorreu o todo o meu peito suado.

- “Ahhhhh! Que maravilha!!” - pensei.

De repente, uma sombra ofusca-me o sol.

Estremunhado, viro a cabeça.

[Continua...]

23 setembro 2019

Equinócio de Outono

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No Hemisfério Norte, oficialmente entramos hoje no Equinócio de Outono, eram 8:50 da manhã.

Para os adeptos do lado mais místico da vida, o Outono é uma fase especial. É a altura em que colhemos aquilo que semeamos ao longo do ano. Contrariamente ao que se diz por aí, o dia e a noite não terão a mesma duração hoje. Tal fenómeno ocorrerá no próximo dia 26 de Setembro, quando o dia e a noite terão a mesma duração, com uma diferença de 27 segundos! Apesar disso, o dia de hoje celebra o meio ano astrológico.

O Outono representa para mim a Estação do Ano que mais gosto. Ainda está um pouco de calor, embora de manhã e ao fim da tarde já esteja fresco. Já de noite, sabe bem dormir mais enroscado... :P


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O Outono é a época em que comemos as castanhas assadas, embora com o calor que tem feito, quase pareça estranho andarem já vendedores a assar castanhas nas ruas. Adoro caminhar pelas florestas, ver a mudança de cor e de luz, a queda das folhas...


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E vocês?

Qual é a vossa estação do ano preferida? 

22 setembro 2019

A Verdade da Mentira #4

Ao longo desta temática sobre as eleições portuguesas, já abordei as sondagens, quantos deputados cada círculo eleitoral pode eleger, quanto recebe cada partido através dos votos de cada um de nós.

No último post sobre esta temática, vou apresentar os programas eleitorais de quase todos os Partidos que concorrem às Eleições Legislativas de 6 de Outubro, visto que dos 21 Partidos, ainda não encontrei todos os programas para poder partilhar com vocês.

Antes de apresentar os programas, deixo já uma importante Conclusão:

Apesar de tudo, é importante votarmos.

* Os Votos Nulos infelizmente não servem para nada, pois só ajudam os partidos grandes a conseguirem chegar mais depressa ao poder.

* Os Votos em Branco são espadas de dois gumes - embora queira acreditar que são considerados como tal, eu não ponho as minhas mãos no fogo por ninguém...

* A Abstenção segue o mesmo caminho dos votos nulos e brancos. Ajuda apenas os Partidos que já têm vantagem em relação a Partidos mais pequenos. :$

* Desde 2010 que corre pela Internet o rumor de que 51% de Votos Nulos ou Brancos garantem a queda dos candidatos e a escolha de novos candidatos.

Infelizmente, isso é FALSO

De acordo com a CNE [Comissão Nacional de Eleições]:

"O que acontece se numa eleição os votos brancos e/ou nulos forem superiores aos votos nas candidaturas?

Os votos em branco, bem como os votos nulos, não sendo votos validamente expressos, não têm influência no apuramento do número de votos obtidos por cada candidatura e na sua conversão em mandatos. Ainda que o número de votos em branco ou nulos seja maioritário, a eleição é válida e os mandatos apurados tendo em conta os votos validamente expressos nas candidaturas."



Palavras para quê...?


Posto isto, deixo-vos os links para os programas eleitorais de quase todos os Partidos que vão a votos a 6 de Outubro de 2019, para as Eleições Legislativas Portuguesas.

[Faltam 7 programas que ainda não consegui arranjar]:

Aliança;
Bloco de Esquerda;
CDS - Partido Popular;
CHEGA;
Iniciativa Liberal;
Juntos Pelo Povo;
LIVRE;
Movimento Alternativa Socialista;
Nós, Cidadãos!
Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses;
Partido Comunista Português;
Partido da Terra;
Partido Ecologista "Os Verdes";
Partido Nacional Renovador;
Partido Popular Monárquico;
Partido Social Democrata;
Partido Socialista;
Partido Trabalhista Português;
Partido Unido dos Reformados e Pensionistas;
PAN;
Reagir Incluir Reciclar;
Partido Democrático Republicano;

A Verdade da Mentira #3

Ao longo desta temática já percebemos que as sondagens são uma verdadeira manipulação de dados, que a maioria dos candidatos a deputados se centra no Litoral, sendo raro eleger deputados do Interior.

Hoje vamos ver quanto dinheiro dispõem alguns dos... 21 Partidos que irão a votos 6 de Outubro de 2019 e quanto vale cada voto dos eleitores!




Uma das perguntas que certamente todos já nos fizemos é quanto vale o nosso voto. Afinal, quando vamos votar, não estamos apenas a dar um voto em determinado Partido. 

Estamos a financiar aquele partido pelo tempo da Legislatura!


Mas... Como é que isto se processa? 

Vamos a contas, de forma muito simples e sucinta:

A Lei Portuguesa define que cada voto vale 3,18€. Se multiplicarmos este número por 4 anos - o tempo que dura uma Legislatura - ficamos a saber quanto recebe cada partido, por voto! Os Partidos recebem este valor, desde que tenham no mínimo, 50 mil votos, estando dispensados desta situação certos Partidos: 12,72€. 


Conclusão:

Cada voto nosso nos Partidos com representação na Assembleia da República equivale a 12,72, dados por nós, só porque votamos neles. Se fizermos contas ao valor mínimo de votos, 50 mil votos, chegamos a este valor: 636 mil euros!

Se um determinado Partido tiver 1 milhão de votos [por exemplo], o valor que ganha só em votos ascende aos extraordinários 12 milhões e 720 mil euros!

Só por causa desta situação, entre 2014 e 2017 foram pagos 58,2 milhões de euros a 9 Partidos, listados pela ordem de dinheiro que receberam:

* PSD [21,1 milhões de euros]
* PS [18,9 milhões de euros]
* CDS-PP [6,3 milhões de euros]
* BE [4,9 milhões de euros]
* PCP [4,4 milhões de euros]
* VERDES [610 mil euros]
* PAN [762 mil euros]
* PCTP-MRPP [695 mil euros]
* PDR [385 mil euros]

Como se isto não bastasse, uma parte deste financiamento - que depende dos votos - é distribuído de forma aleatória pelos partidos, mas aí o eleitor não tem poder de escolha.

[Fontes: Expresso; Jornal de Negócios; Constituição da República Portuguesa, Artigo 10º] 


21 setembro 2019

A Verdade da Mentira #2

Ontem falei na polémica questão das sondagens e percebemos que tudo acaba por não passar de uma forma ardilosa de manipular a informação e os espectadores mais distraídos.

Hoje vamos falar sobre os deputados da Assembleia da República.

Muitos de nós recebem, nestas alturas de eleições, panfletos em casa, dos Partidos Políticos mais conhecidos do panorama político. Outras vezes recebemos esses panfletos quando vamos na rua, para a escola ou para o trabalho e passa por nós uma "comitiva" de determinado partido.

Existe até a possibilidade de vocês serem membros e candidatos pelas vossas regiões/distritos. Como vamos perceber já a seguir - e sem querer parecer um desmancha-prazeres, o que lamento, se vier a dar cabo dos vossos sonhos/ambições - a verdade é que, a menos que vocês tenham já uma boa conexão dentro dos partidos, dificilmente vocês ou os vossos familiares, amigos, o cão, o peixe, o gato, etc. conseguirão tornar-se deputados/as da Assembleia da República.

Este é um quadro com os maiores círculos eleitorais, em Portugal Continental:



E agora, segue-se um quadro com os menores círculos eleitorais, em Portugal Continental:





Posto isto, a que conclusão chegamos?

Conseguimos perceber pelos quadros acima que dificilmente candidatos dos distritos menos populosos - principalmente no Interior do país - conseguem ser eleitos. Os deputados da Assembleia da República são, maioritariamente, da Zona Litoral e das Regiões Norte e Centro.

Vejamos agora um quadro com todos os distritos e quantos deputados podem eleger, no máximo, por distrito/ilhas e no resto do Mundo:

[Fontes: PorData; Economia e Finanças]


A conclusão que se tira é inequívoca:

A menos que todos os eleitores de cada distrito votassem e, mais importante ainda, votassem no Partido onde vocês/familiares/amigos/etc. estivessem bem posicionados, é que vocês teriam a fabulosa oportunidade de entrarem para a Assembleia da República.

20 setembro 2019

A Verdade da Mentira #1


Dizem os entendidos que temas como Política, Religião, Filosofia e mais recentemente, Ciência, causam polémica e devem ser evitados, a fim de se evitar chatices. Ainda assim, embora concorde com isso, não posso esconder a minha indignação e revolta e decidi escrever na mesma.

Há muito que me rio quando vejo na televisão, escuto na rádio ou leio nos jornais que "sondagens" dão isto ou aquilo ao Partido ! ou Partido ?.  Assim, hoje durante a minha hora de almoço decidi fazer uma pesquisa rápida, que apenas me confirmou aquilo que eu já sabia e confirmou o que eu desconfiava.

Sei que quase ninguém vai ler este texto e também não me incomoda nada. Mas era bom que as pessoas dessem com o que vou escrever, a ver se acordam de uma vez...

Pois bem, o tema deste post são as sondagens.

Eu não preciso de sondagens para saber em quem votar. De momento, ainda faço parte do eleitorado que está indeciso, mas pelo menos, já sei em quem não vou votar de certeza! Já é um começo e daqui até às eleições, irei deixar aqui informações que poderão ajudar outros como eu a fazer uma escolha - que se não for acertada, pelo menos será mais consciente.

Como disse acima, o tema deste post são as sondagens. Desde que tive aulas de Estatística no Ensino Secundário, que fiquei com uma ideia muito particular sobre essa ciência, que considero tão fascinante, quanto perigosa.

Ultimamente, os Noticiários da hora de jantar abrem com pompa e circunstância, a anunciar uma grande e estrondosa vitória do PS, em detrimento dos restantes. Esse será tema para outro post. Aquilo que me causa "comichão" é o facto de anunciarem aqueles resultados como se estivessem a anunciar a nomeação de um Novo Papa ou algo do género.

E isto porquê?


Vamos à 1ª volta das "Contas Certas":

* Estas pseudo-sondagens são feitas a cerca de 1000 pessoas [geralmente são muito menos];
* Das pessoas entrevistadas, existe uma margem de erro de 5%;
* Muitas não sabem ainda a resposta;
* Muitas pessoas não querem responder;


1ª Conclusão:

Do universo de pessoas que eles angariam para fazer a sondagem, acabam por ter resposta a cerca de metade ou pouco mais de metade.


Pergunta óbvia:

Podemos considerar que um universo de pessoas tão pequeno possa determinar a vontade de toda uma nação?    


Resposta óbvia:

Não! Claro que não! Mas não é essa a mensagem que nos chega pela televisão, pela rádio, pelos jornais. A sociedade, no seu todo, aceita as informações, não pensa, não questiona, nada... E depois queixam-se que nada muda!

Vamos à 2ª volta das "Contas Certas":

O número total de eleitores portugueses no Mundo Inteiro ascende às 10.811.436 pessoas.
[Fonte: DN] 

Em Portugal, o número de eleitores corresponde a 9.345.486 pessoas. 
[Fontes: PorData; Economia e Finanças]


2ª Conclusão:

Apesar dos dados oficiais, eles também não correspondem à verdade. O número de pessoas que pode mesmo votar é claramente inferior - porque nestes dados incluem os menores de idade - e é por esta razão que os dados da Abstenção são sempre tão elevados.

Pergunta óbvia:

Se é assim, porquê que ninguém faz nada?

Resposta óbvia:

Esta questão está envolta em polémica e não há consenso. Claro que isto serve os interesses de quem manda, de quem [des]governa, daí que estas questões não costumem vir a lume...


3ª Conclusão:

Na posse dos dados anteriores, é uma questão de fazer contas. Os números não deixam mentir:

Se pegarmos no universo de todos os eleitores que podem votar nas eleições legislativas, a nível de portugueses espalhados pelo Mundo e juntarmos os dados que as sondagens nos apresentam, o resultado que estas representam são...

Nada mais, nada menos do que 0,0093% da população!


Seguindo esta linha de raciocínio, voltemos a fazer contas:

Se pegarmos no universo de eleitores que residem em Portugal, de acordo com os "dados oficiais" - e eu ainda experimentei com cerca de dois milhões de pessoas a menos também, visto que esse é o valor de jovens com menos de 18 anos, o resultado foi bastante esclarecedor:

As sondagens que são anunciadas aos quatro ventos como sendo as grandes sondagens... As sondagens que vão mudar e eleger o próximo governo que nos [des]governará...

Representam 0,01% da população!


Nota: Os valores finais foram calculados tendo por base um universo de 1000 pessoas, o que ainda é superior aos valores apresentados na Comunicação Social.

19 setembro 2019

Luna

"The beginning and the end are one and the same. All is right with the world.

A frase com que inicio este post é de um filme, a parte final de uma anime que passou na televisão portuguesa nos maravilhosos anos 90. Já vi e revi esta série mais de 30 vezes e continuo a apreciar, a ficar mind-fucked e a gostar de debater sobre ela, com um amigo de longa data.

A frase é dita por Keel Lorenz, o Chefe de uma espécie de "Illuminati", momentos antes dele morrer. Podia divagar sobre o tema, mas não é esse o objectivo deste post. Apenas transcrevi a frase porque ela faz todo o sentido para mim e mais ainda para o tema que vou abordar neste post. 

Eu sou melancólico por natureza. Entro em quadros depressivos grandes e profundos com alguma frequência, por muitas razões. Tempos houve em que coloquei a minha vida em risco e tentei o suicídio. Já passei momentos francamente maus e difíceis e tive de os enfrentar sozinho. E não foi fácil. Nunca é fácil. Aprendemos a viver um dia de cada vez. Aprendemos a colocar objectivos mais fáceis de concretizar e pelo menos eu faço por me estimular, para me animar, procurando encontrar algo de bom naquilo que me rodeia.

Nem sempre é fácil.

Este Verão foi um verdadeiro tormento.

A minha cadela ficou doente em Julho e apesar de todos os esforços, idas ao veterinário, cuidados, no dia em que ia começar a escrever este blog, perdi essa grande companheira. Ela morreu nos meus braços, cá em casa. Sofreu um enfarte cardíaco fulminante.

Sempre tive cães. Sou um "ser canino" por natureza. "Ladro" muito, mas não mordo!

[Que fique registado que eu não me importo de morder... =P]

Já tive de dizer adeus à Lassie [uma pastora-alemã que já existia ainda antes de eu nascer), ao Pirata [um podengo português pequeno que morreu de velhinho], ao Pluto [um arraçado de pastor-alemão que ganhou um tumor e não tive outro remédio a não ser levá-lo a uma veterinária para que esta pusesse um fim ao sofrimento dele], a Patinhas [uma adorável cadelinha fox-terrier que nos ofereceram assim que nasceu, mas que fugiu da última vez que eu passei uns dias fora e a deixei em casa de amigos de família].

Levei anos a ultrapassar esse desgosto.

Na verdade, nem queria ter mais cães.

No entanto, é verdade que um animal traz alegria, cor, vida a uma casa. Depois de alguma insistência por parte da minha família, lá acabei por lhes fazer a vontade e fui procurar um animal para adoptar. Por brincadeira, fui procurar num site de anúncios e não demorou muito a encontrar uma cadela adorável. Tinha ar de brincalhona e parecia ser ainda muito pequenina.

Era adorável.

Fomos buscá-la depois de tudo combinado com os antigos donos. Não tenho como negar que encontrar a cadela, que era ttoalmente diferente das fotografias que tinham exposto no site, foi uma desilusão. Os meus primeiros pensamentos foram para dizer que me sentia traído e enganado. à minha frente não estava aquela cadelinha de com 3 meses, mas sim uma cadela já com um ano, de seu nome "Bolacha".

OMFG! Quem é que chama Bolacha a um cão? -_-# 

Bom, durante estas idas ao veterinário, comentei sobre isso com o médico e ele explicou que não, que a Luna já era bem mais velha. Pelos vistos, quando a fomos buscar ela já teria uns 3-4 anos.

O que é certo é que com a Luna eu tinha uma relação especial. Ela entendia o que eu lhe dizia, tal como os outros cães que tive antes, mas nós os dois partilhávamos uma cumplicidade que não tive com os outros. Já tive ganas de ir ao local onde ela está e desenterrá-la, só para a poder ver de novo.

Depois desses devaneios passarem, a verdade é que ainda nem regressei à floresta onde a enterrei, porque tenho receio de descobrir que algum animal selvagem a desenterrou e levou-a consigo.

Tenho de contentar-me com as fotografias que todos os dias me aparecem aqui no computador, talvez porque ainda preciso de a ver, saudável e feliz.

Foi muito doloroso dizer-lhe adeus. Já ouvi dizer que existem pessoas que quando morrem, ficam bonitas, outras não. No caso da Luna, depois de quase 2 meses de sofrimento, ela ficou bonita.

Não sei explicar... Mas fiquei com a ideia de que ela recebeu um "sopro de vida" aquando da morte... 
Ter que levá-la e enterrá-la numa das florestas que percorríamos juntos foi a minha derradeira homenagem a esta companhia e companheira de uma década. Ela morreu a poucos dias de celebrar mais um aniversário. Custa-me a crer que em Maio passado, quando lhe tirei as últimas fotografias, ela estava cheia de vida e forte.

Quando partiu, ela estava praticamente pele e osso, porque recusava-se a comer. O pouco que comia, acabava por vomitar horas mais tarde, pois estava constantemente enjoada devido às medicações. Foi muito difícil acompanhar este percurso. Foram inúmeras as vezes em que, entre lágrimas, nas semanas que precederam a sua partida, eu roguei a Anúbis que a levasse para junto dele. Gosto de acreditar que cada ser tem o seu próprio Paraíso. Afinal, ela estava a sofrer e não merecia aquilo. Apesar de ladrar imenso e ser muito desconfiada, quem a conhecia dizia que ela era muito meiga e gentil.

Saía aos donos...

Ainda me faz alguma confusão chegar a casa e não a ver. É tudo muito recente ainda. Decidi que não vou apressar o luto. Dou por mim a abrir a porta da rua, para ela entrar e sair, dou por mim a chamar por ela, dou por mim a falar para ela, mesmo me apercebendo que ela não está mais entre nós.

As pessoas dizem-me: "Tens que ser forte..." ou "É mesmo assim, a vida continua..."

Sim, eu sei disso. Já perdi seres incríveis, cuja marca ficará gravada para sempre no meu coração. Mas isso não atenua a dor e a saudade, não é? Na escola devíamos aprender como lidar com a dor, com a perda, como cuidarmos mais e melhores daqueles que amamos, para que quando chegue a hora derradeira, todos possamos partir em paz.

Como que a adivinhar esse desfecho, nos minutos antecedentes à sua partida, eu virei-me para a Luna, entreguei-lhe algumas lágrimas que escorriam pelo meu rosto e disse-lhe:

Guarda estas lágrimas contigo. Assim, para onde quer que vás a partir de agora, levarás um pouco da minha alma contigo. Não ficarás sozinha... Obrigado pelos bons momentos e por todas as memórias bonitas que criamos juntos. Amo-te muito. Obrigado!

 
Luna
25/09/20?? ~ 08/09/2019

Seja bem-vindo, quem vier por bem!

Oficialmente, o meu estaminé abre hoje.

Era para ter aberto no passado dia 8 de Setembro... Mas aconteceram coisas que abordarei no próximo post e decidi adiar isto por um tempo.

Já andava com vontade de bater umas teclas e decidi que não passaria de hoje.

Podia estar aqui, cheio de sonhos, alegrias e tal para partilhar, mas não vou fazê-lo. Quem me conhece - até porque já ando por aqui há algum tempo - já me conhece. Quem não me conhece, deixo já o desafio de vir cá visitar-me, pois irei dar-me a conhecer aos poucos, à medida que escrevo este blog.

E daí... Talvez não... ^_^

Quem sabe?

Sou um bocado como o vento, hoje posso estar aqui, amanhã posso já não estar...

Quero acreditar que ficarei por cá durante bastante tempo. ;)

Este é o meu estaminé.

Se já se deram ao trabalho de explorar um pouco, viram que um dos focos é a beleza masculina. Claro que a beleza é algo subjectiva. Como dizia a raposa em "O Principezinho":


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"[...] só se vê bem com o coração. 
O essencial é invisível aos olhos."


Quero acreditar que independentemente do género, raça, cor, etnia, identidade sexual, quem der com este espaço acabará por encontrar alguma coisa que lhe agrade.

Se assim não for... Temos Pena. 

E digo isso com sinceridade.

Se me derem um pouco de tempo e tiverem paciência, talvez percebam o que quero dizer. ;P

Ninguém consegue agradar a toda a gente e eu sou apenas mais um, entre tantos...

Apesar de concordar que muito boa gente que acompanhei ao longo dos anos pousou a caneta e deixou de escrever blogues, ainda existe uma infinidade de espaços que são interessantes e muitos outros que passam por aí, despercebidos, tal como o meu.

Por aqui partilharei pensamentos, devaneios, desabafos, opiniões, perspectivas de uma existência curiosa e irrequieta.

Até onde é que isso me levará? 

É isso que haveremos de descobrir! 


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Abreijos,
J. F. Belfort