Vírgulas do Destino: O Turista 🔞☄️🏳️🌈
Capítulo 2
Era o turista.
- Por aqui? - perguntei, surpreendido.
- Sim, já fui até onde queria ir e estava a passear à beira rio, quando te vi... - respondeu ele.
- Ah bom...! Então, como te chamas? Eu sou o Abel! - respondi eu, enquanto me levantava.
Sorri e estendi a mão para o cumprimentar.
Ele sorriu e respondeu:
- Eu sou o Caim! Muito prazer em conhecer-te! - exclamou ele, entre sorrisos.
O rapaz cumprimentou-me de forma máscula. Confesso que não esperava um aperto de mão assim, forte. Mas gostei. Caim prosseguiu:
- Posso sentar-me aqui?
Ri-me.
- O jardim é público e livre... - respondi eu, deitando-me e encolhendo os ombros.
Caim sorriu. Tinha um ar simpático, com um sorriso aberto, maroto e generoso. Sentou-se ao meu lado e pousou as suas coisas. Suspirou cansado, fechando por momentos os seus olhos.
Pelo canto do olho, apreciei-o. A testa dele estava alagada em suor. Afastou alguns cabelos que estavam colados à testa, mas estes insistiam em cair-lhe sobre o rosto, dando-lhe um ar fofo. Caim foi à mochila e tirou uma garrafa de água. Pegou nela, abriu-a e despejou-a pela cabeça abaixo!
Meu Deus! O ar de satisfação dele!
A água escorria-lhe pelos cabelos, depois pelo rosto, depois pelo pescoço… Até chegar ao peito...
Hummm...
A t-shirt dele rapidamente ficou toda molhada, mostrando-me como Caim estava em boa forma.
Ele sorriu de prazer.
Não tardou muito a tirar a t-shirt e a ficar em tronco nu, como eu. Sentou-se ao meu lado. O Caim tinha um corpo bonito. Não era magro, mas também não era gordo. Estava simplesmente no “ponto”. Ventre liso, mamilos redondos e pequenos, peito aparado. Fiquei encantado.
- Está tudo bem, Abel? Estás muito calado! - perguntou-me ele, com ar divertido.
Eu não ia ceder tão rapidamente! Virando a cara para o outro lado, respondi:
- Sim, está tudo bem. Apenas estava perdido em pensamentos quando aqui chegaste!
Caim bebeu um pouco de água. Dava gosto vê-lo assim, do meu lado. Por momentos, desejei ser a garrafa que ele levava à boca. Queria beijar aqueles lábios... Agarrá-lo e beijá-lo, como se não houvesse Amanhã...
- Gostas de música? - perguntou ele, de repente.
Limitei-me a acenar com a cabeça. Não conseguia evitar. Eu estava embasbacado a olhar para ele.
Caim pegou na guitarra e criando um ritmo, começou a tocar e a cantar uma balada:
“No quiero estar sin ti,
Si tu no estas aquí, me falta el sueño...
No quiero andar así,
Latiendo un corazón, de amor sin dueño...”
- “Puxa, que voz linda!” - pensei.
Os olhos dele ficaram muito brilhantes. Estava emocionado. Eu senti uma enorme vontade de o consolar, de o abraçar...
De repente, deixei-me levar...
Aproximei-me de Caim. As minhas mãos deslizaram pelo seu rosto, desceram pelo pescoço, percorrendo o seu peito. A sua pele era macia e suave. Os seus músculos enrijeciam ao meu toque. Percebi rapidamente que ele era muito sensível. Esqueci-me totalmente do local onde nos encontrávamos, num jardim público à beira rio.
Comecei a massajar os seus ombros, descendo até aos seus mamilos. Aí, mordisquei-os levemente, lambendo-os em seguida. Caim gemeu, baixinho, enquanto a sua respiração se tornava mais acelerada. Ouvi-lo a gemer deixou-me ainda mais doido de desejo! Olhamo-nos olhos nos olhos. Os nossos lábios aproximaram-se.
E então...
...Beijámo-nos.
Abracei-me a ele, acarinhando-o. Naquele momento, queria-o só para mim. Eu queria ser a pessoa para quem ele cantava aquela melodia. A pessoa para quem ele cantaria aquela e outras melodias todos os dias. Beijámo-nos mais e mais, com paixão. Entre arfares e sussurros quentes e ousados nos ouvidos, as minhas mãos desceram pelas suas costas, agarrando aquelas nádegas tão redondas e tonificadas!
Gemíamos de prazer. O volume das calças de Caim aumentava mais e mais. Atrevi-me a passar lá a mão! Ao fazê-lo, pude sentir o seu membro! Endurecido e furioso, este estava louco por se libertar da roupa que o mantinha cativo!
Não me fiz rogado. Em menos de nada, soltei a fera!
E que fera!
O seu membro era grande e grosso.
Como tudo em Caim, era bonito! Excitado, libertei a minha fera e comecei a brincar com a dele.
Ele recostou-se na erva, agitando-se inquieto, mas com uma expressão deliciada.
Ri-me divertido. Sabia exactamente como o deixar no “ponto”. Afinal, eu já domara outras feras como a dele. Voltei a beijá-lo, entre mordidelas no seu pescoço e no peito.
Com as mãos, eu ia brincando com o seu membro e com as suas nádegas. Ele gemia e dizia-me palavras sem nexo. A maior parte do tempo eram murmúrios, grunhidos e gemidos. Aquilo deixava-me ainda mais excitado! Passei um dedo pela boca, enquanto sorria, malicioso!
Caim seguia-me os gestos com o olhar, incapaz de falar. Levei o dedo ao membro dele, deslizando desde a base até à ponta. Quando voltei a levar o dedo à boca, passei levemente sobre a cabeça daquela fera e deixei um fio de saliva escorrer por ele. Caim gemeu profundamente e o seu membro endureceu ainda mais!
Eu próprio estava quase a rebentar! O meu membro latejava! Já me doía de tão rijo que estava, mortinho por fazer aquele rapaz, meu e só meu. Seria a primeira vez dele com um rapaz? O meu instinto dizia-me que sim. Como ele parecia controlar-se, peguei numa das suas mãos. Levei-a à minha boca.
Lambi um e depois dois dedos, sugando-os com gosto. Ele ficou sem reacção. Divertido, peguei na sua mão e coloquei-a sob o meu membro, agitando-o. Não aguentei mais.
- Quero-te! Agora! - sussurrei eu, deliciado.
- Eu também te quero! Faz-me teu! - murmurou Caim.
Olhei-o nos olhos.
- Tens a certeza? E se eu te magoar? - perguntei eu, entre arfares e beijos curtos.
- Vá lá… Faz-me teu! - Caim mostrava-se decidido.
- Ok...! Como queiras! – respondi, satisfeito.
Colocamo-nos de forma a que fosse bom para ambos. Eu podia ver Caim olhos nos olhos e lia neles o fogoso desejo que eu nutria.
Depois de algumas brincadeiras picantes por parte dele e como sentisse que não faltaria muito para ambos atingirmos o clímax, coloquei um preservativo. Entre beijos e carícias, abraços e sussurros, percorri o corpo dele, até atracar...
Ele deitou-se em cima de mim! Sentia o seu membro furioso, enquanto eu entrava e saía dele, sentindo um prazer incrível.
Aquele vaivém durou pouco tempo...
... Ou terá durado muito?
Para mim, durou o tempo suficiente! Tive um prazer imenso, como há muito não sentia....
Abri os olhos.
A tarde estava a chegar ao fim...
O sol já estava a pôr-se, lá no horizonte.
Suspirei feliz e voltei a fechar os olhos.
A minha mão direita procurou Caim. Ao tactear, senti a relva, agora fria.
Apenas a relva.
De repente...
... Senti algo.
Agarrei.
Abri os olhos e virei-me...
À minha direita, já não estava ninguém.
Uma pulseira de 6 cores repousava na minha mão.