26 setembro 2019

Vírgulas do Destino: O Turista - Capítulo 2

Vírgulas do Destino: O Turista 🔞☄️🏳️‍🌈
Capítulo 2


Era o turista.

- Por aqui? - perguntei, surpreendido.

- Sim, já fui até onde queria ir e estava a passear à beira rio, quando te vi... - respondeu ele.

- Ah bom...! Então, como te chamas? Eu sou o Abel! - respondi eu, enquanto me levantava.

Sorri e estendi a mão para o cumprimentar.

Ele sorriu e respondeu:

- Eu sou o Caim! Muito prazer em conhecer-te! - exclamou ele, entre sorrisos.

O rapaz cumprimentou-me de forma máscula. Confesso que não esperava um aperto de mão assim, forte. Mas gostei. Caim prosseguiu:

- Posso sentar-me aqui?

Ri-me.

- O jardim é público e livre... - respondi eu, deitando-me e encolhendo os ombros.

Caim sorriu. Tinha um ar simpático, com um sorriso aberto, maroto e generoso. Sentou-se ao meu lado e pousou as suas coisas. Suspirou cansado, fechando por momentos os seus olhos.

Pelo canto do olho, apreciei-o. A testa dele estava alagada em suor. Afastou alguns cabelos que estavam colados à testa, mas estes insistiam em cair-lhe sobre o rosto, dando-lhe um ar fofo. Caim foi à mochila e tirou uma garrafa de água. Pegou nela, abriu-a e despejou-a pela cabeça abaixo!

Meu Deus! O ar de satisfação dele!

A água escorria-lhe pelos cabelos, depois pelo rosto, depois pelo pescoço… Até chegar ao peito...

Hummm... 

A t-shirt dele rapidamente ficou toda molhada, mostrando-me como Caim estava em boa forma.

Ele sorriu de prazer.

Não tardou muito a tirar a t-shirt e a ficar em tronco nu, como eu. Sentou-se ao meu lado. O Caim tinha um corpo bonito. Não era magro, mas também não era gordo. Estava simplesmente no “ponto”. Ventre liso, mamilos redondos e pequenos, peito aparado. Fiquei encantado.


Caim-virgulas-do-destino-o-turista


- Está tudo bem, Abel? Estás muito calado! - perguntou-me ele, com ar divertido.

Eu não ia ceder tão rapidamente! Virando a cara para o outro lado, respondi:

- Sim, está tudo bem. Apenas estava perdido em pensamentos quando aqui chegaste!

Caim bebeu um pouco de água. Dava gosto vê-lo assim, do meu lado. Por momentos, desejei ser a garrafa que ele levava à boca. Queria beijar aqueles lábios... Agarrá-lo e beijá-lo, como se não houvesse Amanhã...

- Gostas de música? - perguntou ele, de repente.

Limitei-me a acenar com a cabeça. Não conseguia evitar. Eu estava embasbacado a olhar para ele.

Caim pegou na guitarra e criando um ritmo, começou a tocar e a cantar uma balada:

No quiero estar sin ti,
Si tu no estas aquí, me falta el sueño...
No quiero andar así,
Latiendo un corazón, de amor sin dueño...

- “Puxa, que voz linda!” - pensei.

Os olhos dele ficaram muito brilhantes. Estava emocionado. Eu senti uma enorme vontade de o consolar, de o abraçar...

De repente, deixei-me levar...

Aproximei-me de Caim. As minhas mãos deslizaram pelo seu rosto, desceram pelo pescoço, percorrendo o seu peito. A sua pele era macia e suave. Os seus músculos enrijeciam ao meu toque. Percebi rapidamente que ele era muito sensível. Esqueci-me totalmente do local onde nos encontrávamos, num jardim público à beira rio.

Comecei a massajar os seus ombros, descendo até aos seus mamilos. Aí, mordisquei-os levemente, lambendo-os em seguida. Caim gemeu, baixinho, enquanto a sua respiração se tornava mais acelerada. Ouvi-lo a gemer deixou-me ainda mais doido de desejo! Olhamo-nos olhos nos olhos. Os nossos lábios aproximaram-se.

E então...

...Beijámo-nos.

Abracei-me a ele, acarinhando-o. Naquele momento, queria-o só para mim. Eu queria ser a pessoa para quem ele cantava aquela melodia. A pessoa para quem ele cantaria aquela e outras melodias todos os dias. Beijámo-nos mais e mais, com paixão. Entre arfares e sussurros quentes e ousados nos ouvidos, as minhas mãos desceram pelas suas costas, agarrando aquelas nádegas tão redondas e tonificadas!

Gemíamos de prazer. O volume das calças de Caim aumentava mais e mais. Atrevi-me a passar lá a mão! Ao fazê-lo, pude sentir o seu membro! Endurecido e furioso, este estava louco por se libertar da roupa que o mantinha cativo! 

Não me fiz rogado. Em menos de nada, soltei a fera!

E que fera!

O seu membro era grande e grosso.

Como tudo em Caim, era bonito! Excitado, libertei a minha fera e comecei a brincar com a dele.

Ele recostou-se na erva, agitando-se inquieto, mas com uma expressão deliciada.

Ri-me divertido. Sabia exactamente como o deixar no “ponto”. Afinal, eu já domara outras feras como a dele. Voltei a beijá-lo, entre mordidelas no seu pescoço e no peito.

Com as mãos, eu ia brincando com o seu membro e com as suas nádegas. Ele gemia e dizia-me palavras sem nexo. A maior parte do tempo eram murmúrios, grunhidos e gemidos. Aquilo deixava-me ainda mais excitado! Passei um dedo pela boca, enquanto sorria, malicioso!

Caim seguia-me os gestos com o olhar, incapaz de falar. Levei o dedo ao membro dele, deslizando desde a base até à ponta. Quando voltei a levar o dedo à boca, passei levemente sobre a cabeça daquela fera e deixei um fio de saliva escorrer por ele. Caim gemeu profundamente e o seu membro endureceu ainda mais!

Eu próprio estava quase a rebentar! O meu membro latejava! Já me doía de tão rijo que estava, mortinho por fazer aquele rapaz, meu e só meu. Seria a primeira vez dele com um rapaz? O meu instinto dizia-me que sim. Como ele parecia controlar-se, peguei numa das suas mãos. Levei-a à minha boca. 

Lambi um e depois dois dedos, sugando-os com gosto. Ele ficou sem reacção. Divertido, peguei na sua mão e coloquei-a sob o meu membro, agitando-o. Não aguentei mais.

- Quero-te! Agora! - sussurrei eu, deliciado.

- Eu também te quero! Faz-me teu! - murmurou Caim.

Olhei-o nos olhos.

- Tens a certeza? E se eu te magoar? - perguntei eu, entre arfares e beijos curtos.


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- Vá lá… Faz-me teu! - Caim mostrava-se decidido.

- Ok...! Como queiras! – respondi, satisfeito.

Colocamo-nos de forma a que fosse bom para ambos. Eu podia ver Caim olhos nos olhos e lia neles o fogoso desejo que eu nutria.

Depois de algumas brincadeiras picantes por parte dele e como sentisse que não faltaria muito para ambos atingirmos o clímax, coloquei um preservativo. Entre beijos e carícias, abraços e sussurros, percorri o corpo dele, até atracar...

Ele deitou-se em cima de mim! Sentia o seu membro furioso, enquanto eu entrava e saía dele, sentindo um prazer incrível.

Aquele vaivém durou pouco tempo...

... Ou terá durado muito?

Para mim, durou o tempo suficiente! Tive um prazer imenso, como há muito não sentia....

Abri os olhos.

A tarde estava a chegar ao fim...

O sol já estava a pôr-se, lá no horizonte.

Suspirei feliz e voltei a fechar os olhos.

A minha mão direita procurou Caim. Ao tactear, senti a relva, agora fria. 

Apenas a relva.

De repente...

... Senti algo. 




Agarrei. 

Abri os olhos e virei-me...

À minha direita, já não estava ninguém.

Uma pulseira de 6 cores repousava na minha mão.


2 comentários:

  1. Respostas
    1. Quando o Abel abriu os olhos, tinha na mão a pulseira do Caim. ;)

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