Bonding [2ª Temporada] [2021] é uma série de humor ácido e comédia dramática.
Sinopse:
Se ainda não conhecem a série, podem ler o que escrevi sobre a 1ª Temporada, clicando aqui. Nesta 2ª Temporada, Tiff [Zoe Levin] e Pete [Brendan Scannell] continuam os eventos onde terminou a 1ª Temporada. Tiff é obrigada a "regressar à escola" de Dominatrixes, levando Pete com ela...
A minha opinião:
Um dos problemas recorrentes nas séries é que depois de uma primeira temporada relativamente boa, as seguintes tendem a fracassar. Bonding não foi excepção. Existem aspectos importantes que se mantiveram, apesar disso. Cada episódio dura cerca de 15 minutos, o que é bom. É uma série que se vê rapidamente, eu vi a 2ª Temporada durante a tarde chuvosa do passado domingo.
Um dos aspectos que foi muito criticado na 1ª Temporada foi o facto de não ter sido levado em conta aspectos importantes no universo do BDSM, como é o caso dos limites e do consentimento. A série passava uma ideia demasiado estereotipada do que era ser BDSM. O autor, que se inspirou na sua própria experiência - ele foi Guarda-Costas e Assistente de uma Dominatrix - acatou as críticas e mudou a forma como a 2ª Temporada se desenrola.
Por um lado, isto torna a série mais realista e "humana", por assim dizer. Por outro lado, eu disse acima que um dos problemas recorrentes das séries era o facto das séries, depois de uma 1ª Temporada que nos cativa, tendem a perder o rumo. E com esta série o que acontece é que se desvaloriza bastante o tema principal da série - aquilo que nos leva a ver, na minha humilde opinião, é o facto de podermos conhecer um pouco do universo BDSM, sem ser aquilo que se vê nos filmes pornográficos. Perde foco o lado kinky da série, para dar lugar ao drama pessoal e emocional das personagens principais.
Esse aspecto leva-nos a outro aspecto menos bom da 2ª Temporada. Pete parece que está ali apenas para ser um "pupilo" de Tiff. Fútil, que só quer saber do mundo BDSM para tirar lições para usar nos seus espectáculos de comédia. A relação que ele tem com o namorado, que tem um papel bastante ridículo nesta temporada, não acrescenta nada de especial à série, nem valoriza em nada o facto de Pete ser gay. Poucas são as cenas em que existe algum tipo de carinho gay, mostrando-nos um Pete que mais parece uma bicha com a puta da mania que é bom.
Vi a 2ª Temporada até ao fim, porque como disse acima, os episódios são pequenos. Mas verdade seja dita, ao fim do 3º episódio já pensava se valeria a pena continuar a assistir. A série na minha opinião deixou muito a desejar e o final da temporada deixa tudo em aberto - ou não.
Nota Final João: 6,7/10
Sim agora o BDSM é quase uma moda, kinky melhor ainda para muita juventude que a mmamã disse para o filho não ir à tropa. Afinal, o ser humano gosta de levar porrada e conhecer os limites da dor lolololol
ResponderEliminarEu acho que agora - desde que surgiu "As 50 Sombras de Grey" - que o BDSM se tornou uma moda. Mas recentemente, entre a comunidade gay, surgiu a "moda" dos "Puppy's". Pelo menos aqui em Portugal, essa é uma onda mais recente, talvez apaziguada pela pandemia. Deve ressurgir em alta quando a pandemia assim o permitir.
EliminarConcordo com o que dizes, sim. As pessoas pensam que BDSM é só isso, e é por isso que eu achava que esta série teria pernas para andar e até desmistificar mais sobre o universo BDSM e fetiches. Mas...