06 novembro 2020

Escrito nas Entrelinhas: Parte 2 ~ Capítulo 3

 

Capítulo 3


*24 de Maio de 2017*


Shappa, a mãe de Matoskah e Takoda, dirigia a alta velocidade. Ela tinha uma reunião com o seu chefe e já estava atrasada. Antes da reunião passara pelo hospital para saber notícias do filho, mas nem a deixaram vê-lo. Frustrada e aborrecida, colocou o pé no acelerador da sua carrinha. Não queria ter chatices com o seu patrão.


Shappa Chayton


Duas horas depois, ela estava a estacionar em frente de uma casa senhorial, imersa num bosque frondoso. Saiu da carrinha e correu apressada, batendo à porta da mansão com elegância. Passados alguns segundos, o mordomo do seu chefe abriu a porta e com uma vénia, conduziu-a à biblioteca.

*Toc, toc*

- Entre! - ordenou uma voz animada.

Shappa abriu a porta e entrou. Assim que fechou a porta atrás de si, fez uma vénia ao seu patrão.

- Peço mil desculpas pelo meu atraso, Director Hudges!

Hudges era um senhor de meia-idade. Um homem baixo, gordo, com uma farta cabeleira grisalha que lhe cobria os olhos. Sorriu para Shappa e convidando-a a sentar-se, carregou num botão que tinha na sua secretária e mandou servir um café.


Hudges
  

- Está tudo bem, doutora Shappa, não se incomode! Eu sei que esteve no hospital. Até estava para lhe sugerir uns dias de férias....

- Obrigado senhor, mas não será necessário. Eu consigo!

- Agrada-me ouvir isso! Também convenhamos dizer…. Outra coisa não seria de esperar, vinda de si! - rematou Hudges, com um sorriso orgulhoso.

A secretária de Hudges entrou na biblioteca, trazendo consigo dois cafés e uma pasta, que tinha o carimbo “Confidencial”. Shappa não pôde deixar de se aperceber que talvez aquele fosse o motivo para a reunião. Afinal, não era todos os dias que se encontrava com o Director do FBI, na casa dele.

- Sirva-se, doutora! Esteja à vontade! - convidou Hudges, enquanto pegava na pasta e lia rapidamente o que estava lá escrito.

Shappa serviu-se do café. Não era tão bom quanto os que estava habituada a tomar na sua tribo, mas também não era mau. Até tinha um gosto agradável.

- Presumo que esteja a questionar-se porque a mandei chamar para uma reunião tão intimista, certo? - inquiriu Hudges, depois de tomar o seu café.

- Sim, tem toda a razão, Director.... Fiquei admirada. Já sabem de alguma coisa?


- Tal como suspeitávamos, o seu filho está inocente. Não tem nenhum vestígio de gasolina em todo o corpo. Porém, ainda assim, isso não quer dizer que ele não possa ter agido de alguma forma....
 
Shappa levantou-se, incomodada. Aproximou-se da janela e ficou a observar a paisagem, entregue aos seus pensamentos. Hudges respeitou o seu silêncio. Passado algum tempo, Shappa virou-se para Hudges e comentou:
 
- O senhor conhece-me bem. A mim e à minha família. Sabe que o Matoskah seria incapaz de fazer mal a alguém. Muito menos ao Jules, de quem ele era muito amigo. O Jules tornou-se um takuye1 entre os homens da minha tribo, depois de passar uma prova2! O Matoskah e Takoda gostavam dele como um irmão!
 
- Doutora Shappa, eu concordo consigo! Acredito em si! Ainda assim, temos de colocar todas as possibilidades em jogo. O seu filho pode ter sofrido um ataque de loucura instantânea. Eles podem ter feito uma aposta entre eles. E...
 
Shappa interrompeu-o:
 
- E pode ter sido simplesmente aquilo que foi, um suicídio! Caramba, Director Hudges! Já não basta ter a cidade contra mim e a minha família? Agora tenho de ter você a colocar-me entre a espada e a parede?
 
- Nada disso, doutora! Apenas quero que entenda que estamos a avaliar todas as possibilidades, pois não podemos correr riscos! Você sabe o que está em jogo!
 
- Director Hudges, você tem de acreditar em mim! O meu filho está inocente! Eu sei disso! Bem como sei que as mortes ainda não acabaram! Vão ocorrer mais tragédias em Grace Falls! Tenho esse pressentimento….
 
- Sim, quanto a isso, não nos restam dúvidas. Algo de muito errado está a acontecer naquela cidade e nos arredores. Infelizmente, não podemos chamar muita atenção para este caso. Por isso....




Hudges carregou no botão intercomunicador e mandou entrar uma pessoa. Shappa, que se tinha sentado, virou-se e levantou-se, surpreendida.

- Doutor Michael? Você? - questionou ela, incrédula.

- Olá doutora Shappa! Com que então você também trabalha para o FBI? Mas que surpresa! - comentou o médico, com um sorriso.


Dr. Michael


- Presumo que já se conhecem, vocês os dois.... - comentou Hudges, com um sorriso malicioso. - O Michael é um dos nossos agentes, está a investigar o que se anda a passar na cidade de Grace Falls, há quase tanto tempo quanto a senhora.

- É verdade! Trago novidades, Director! Está tudo pronto para a transferência! - comentou Michael, enquanto cumprimentava Hudges.

- Óptimo! Isso é uma boa notícia!

A mãe de Matoskah e Takoda olhava para um e para outro, com ar inquisidor. O doutor Michael sentou-se, enquanto a secretária de Hudges lhe servia um café. Após esta sair, ele explicou:

- Doutora Shappa, eu acredito que o seu filho está totalmente inocente. Ele estava no local errado, à hora errada. No entanto, existem várias questões que precisam de ser esclarecidas. Como sabia ele que Jules estava naquele local? Porquê que tudo se processou daquela forma? Estaria Jules a planear suicidar-se? Se sim, porquê? Eu sou apologista da verdade e das provas. E as provas não mentem. Aquela fábrica é a chave para as respostas a estas questões. Bem como a chave para provarmos a inocência do seu filho. Entretanto, tenho a dizer-lhe que o hospital não é um sítio seguro para o Matoskah. Assim sendo, eu falei com o nosso Director e ele falou com os seus superiores. Obtivemos autorização expressa do Tieman para encaminhar o seu filho para um local onde ele fará todos os exames necessários e o retiraremos do coma induzido. Ele ficará pronto para outra dentro de duas semanas. Deixá-lo-emos em casa, ainda sedado. Ele acordará na cama dele, no quarto dele. Que tal? Não lhe parece uma boa proposta?

Antes que Shappa pudesse responder, Hudges falou:

- Entretanto, vamos começar a agitar as coisas em Grace Falls. Tieman não está nada satisfeito pelo facto de vocês estarem a ser vítimas de xenofobia. Isso não traz benefícios a ninguém e está a causar danos indirectos à economia da cidade. Assim, hoje mesmo, o Mayor da cidade receberá uma missiva, a alertá-lo para isso. Até o seu filho acordar do coma, as coisas vão acalmar bastante em Grace Falls.

Shappa estava impressionada. Não sabia que Tieman a tinha a ela e à sua família em tão alta estima. Como que lhe adivinhando os pensamentos, Michael comentou:

- Ele não se esquece. Aquele acto de altruísmo salvou a vida dele e do filho dele....

- E agora, ele salva a vida do meu... - suspirou Shappa, relembrando-se daquele fatídico dia, anos atrás.


*7 de Abril de 2007, Devil’s Lake, Dakota do Norte*


O Senador Tieman e o seu filho, Lucius, tinham acampado numa floresta. Era a primeira vez que o faziam, desde que Tieman se tinha divorciado da sua mulher. Como aquele seria um fim-de-semana prolongado, Tieman tinha aproveitado para fazer uma surpresa ao filho, com quem passava cada vez menos tempo. Durante a tarde de sábado, pai e filho foram fazer uma caminhada pela floresta. A dada altura, Lucius entusiasmou-se.







Tieman



Lucius


- Cuidado! Lucius! Tu não conheces estas florestas! Podem ter animais selvagens! - gritou Tieman, enquanto o seu filho corria a grande velocidade, animado por estar ali, em contacto com a natureza.
 
Tieman correu atrás do filho, mas tropeçou numa raiz de uma árvore e caiu. Tinha fracturado o tornozelo. O filho escutou o pai a gemer e correu para junto dele.
 
- Ó pai! O que faço? - perguntou o rapaz, bastante assustado, ao ver o pai a gemer e a chorar de dores.
 
- Filho.... Regressa ao nosso acampamento! Vai lá! Usa o telemóvel para pedires ajuda!
 
Lucius começou a correr de regresso ao local onde tinham acampado. Porém, ele estava nervoso e a vegetação cerrada fê-lo ficar confuso. Não tardou a perder-se na floresta.
 
- Hey! Socorro! Alguém me escuta? Eu estou perdido! Quero ir para casa e não sei o caminho! Hey! Socorro! Pai!
 
Desorientado, ele sentou-se no chão a chorar. De repente, um rapaz alto e forte apareceu à sua frente.
 
- Aiiii! - gritou Lucius, assustado.
 
- Wasichu3, não tem medo! Eu não fazer mal a ti! - respondeu o rapaz, aproximando-se com um sorriso.
 
- Quem? Quem és tu? - perguntou Lucius, impressionado.
 
- Eu ser Tatanka Ptecila4! E tu?
 
- Eu sou o Lucius! Tens um nome engraçado!
 
O rapaz bateu nos seus peitorais, orgulhoso. Ele tinha cabelos compridos e olhos brilhantes como o sol. Estava totalmente nu, mostrando um corpo delineado, treinado e bastante avantajado.


Tatanka


- A floresta é perigosa para tu, wasichu! Tatanka vai levar-te para fora daqui, agora!

 

Lucius deu a mão ao rapaz, que aos seus olhos era um gigante! Afinal, o pequeno Lucius tinha oito anos, enquanto o rapaz aparentava ter pelo menos o dobro.

 

- Espera! Temos de ir buscar o meu pai! Ele está por ali, algures.... Ele caiu e magoou-se! Não consegue andar! - choramingou Lucius.

 

Tatanka parou e olhou para Lucius, com ar preocupado.

 

- Isso é mau! Hoje é dia da prova! A prova para ser mim ser wicasa5! O Hanska Mato6 andar por aí!

 

- Oh não! Isso não deve ser bom! O que é um han mato? - perguntou Lucius, curioso.

 

O indígena respondeu, com voz dura.


- Wasichu não sabe? Wasichu mata Mato7 muitas vezes! Wasichu ser mau para Mato! Mato não gostar de wasichu!


Como Lucius desatasse a chorar, assustado, Tatanka colocou-o aos ombros. Assim seria mais fácil para os dois. Lucius chamou pelo pai. Ao fim de várias tentativas, este respondeu de volta, com uma voz fraca. Tatanka correu pela floresta, enquanto olhava para todos os lados. Temia que Hanska Mato aparecesse a qualquer momento.

 

Por fim, ele e Lucius encontraram o pai deste.

 

Tatanka pegou em Tieman sem dificuldades e transportou-o a ele e ao filho dele em direcção ao local onde tinham acampado. Estavam quase a chegar lá, quando de repente...


- Oh não! O que é aquilo? - perguntou Lucius, apontado para uma enorme criatura que se aproximava a grande velocidade.


- Aquele ser Hanska Mato! Eu ter de lutar com ele! Vocês esconder ali! Atrás da pedra! Depressa! - gritou Tatanka, colocando Tieman no chão e ajoelhando-se para que Lucius descesse em segurança.


Hanska Mato



Tieman e Lucius esconderam-se atrás de uma rocha em forma de penedo, enquanto Tatanka corria na direcção oposta. Um grande urso pardo rosnava, furioso! Tatanka bufava e o urso bramia cada vez mais alto, até que se colocou de pé, em tom ameaçador!


- Fecha os olhos e tapa os ouvidos, filho! Isto não vai ser bonito de se ver! - gemeu Tieman, enquanto chorava de dores e angustiado por não poder fazer nada.


A luta foi rápida. O grande urso pardo trespassou os peitorais de Tatanka com as suas garras afiadas. O rapaz ainda lhe deu luta, mas as garras do urso perfuraram-lhe os pulmões. O urso, passados alguns minutos a cheirar o corpo inerte de Tatanka, virou costas e foi-se embora.


Quando se aperceberam do silêncio que reinava, Lucius e o pai esgueiraram-se da rocha, para descobrirem que Tatanka estava morto. Horrorizado, Lucius começou a chorar e a berrar desesperado! Tieman deixou-se cair por terra, lívido.


Não tardou muito para que um rapaz indígena, alertado pelos gritos de Lucius, aparecesse de repente. Lucius chorava junto de Tatanka. O rapaz indígena, ao ver o corpo de Tatanka, gritou e uivou. Poucos minutos depois, a clareira onde se encontravam encheu-se de indígenas, entre eles Shappa, que começou a gritar, em estado de choque! Tatanka Ptecila era o seu filho mais velho! Chayton, o seu marido, abraçou-se a ela e ao pequeno rapaz indígena de cabelos arruivados que tinha uivado. Este encontrava-se abraçado ao corpo de Tatanka enquanto gritava algo no seu dialecto:


- Tatanka, acorda! Acorda, ciyé8! O mato já foi embora!

- Matoskah…. Tatanka partiu para junto do nagi tanka9 - gemeu Chayton, abraçando o filho, que começou a chorar convulsivamente.
 
O líder da tribo, o Chefe Heȟáka Sápa10, ordenou aos seus guerreiros que levassem Tatanka, Lucius e Tieman para a tribo. Na tribo, eles foram recebidos com respeito e dor, por parte dos homens, mulheres e crianças. A morte de Tatanka perturbou-os imenso. Ele era muito novo. Depois de analisar os ferimentos, o Wicasa Wakan11 tratou de Tieman e do filho deste.
 
Enquanto isso, os indígenas colocaram o corpo do jovem guerreiro no centro da aldeia. Shappa, Chayton e Matoskah, o irmão mais novo de Tatanka, lavavam cuidadosamente o corpo, enquanto algumas mulheres traziam roupas cerimoniais e o perfumavam. Os homens da tribo cantavam cânticos de pesar, à medida que pintavam o corpo do herói tombado em combate.
 
Todos choravam.
 
Ao cair da noite, uma fogueira enorme foi erguida. Para espanto de todos, Matoskah sentou-se em frente do corpo do irmão e começou a tocar flauta, sendo seguido de Cetan Nagin12, Maȟpiya Lúta13, Siha Sápa14 e Wakinyan15, quatro rapazes um pouco mais velhos do que Matoskah. Estes pegaram em guitarras, tambores e sininhos para o acompanhar.
 
- Tu sabias que o nosso filho sabia tocar flauta? - sussurrou Shappa para o marido.
 
- Não, eu não! O Tatanka deve ter-lhe ensinado em segredo! - respondeu Chayton, no mesmo tom de voz.
 
O Chefe Heȟáka Sápa deu início à cerimónia fúnebre, falando no seu dialecto.
 
- Mitakuye Oyasin16! Tudo está ligado, como o sangue que une uma família. Todas as coisas estão ligadas. O que acontece à Terra, recai sobre os Filhos da Terra. Não foi o Homem que teceu a trama da Vida. Ele é só um fio dentro dela! Tudo o que fizer à teia, ele estará a fazer a si mesmo!
 
Virando-se para Tieman e o filho, Heȟáka sorriu e falou:
 
- Ser um guerreiro não é o que vocês pensam que seja. O verdadeiro guerreiro não é alguém que mata, porque ninguém tem o direito de tirar a vida de alguém. Um guerreiro, para nós, é aquele que se sacrifica pelo bem dos outros. A sua tarefa é olhar pelos mais velhos, pelos indefesos, por aqueles que não podem trabalhar e acima de tudo, pelas crianças, que são o futuro da Humanidade!
 
Tieman e Lucius começaram a chorar! O Chefe Indígena chorava também, mas tinha um ar tão sereno, tão tranquilo! Não havia no rosto dele, nem de nenhum dos restantes indígenas, um traço de ódio. Apenas dor e tristeza. Heȟáka continuou:
 
- Ó Grande Espírito, cuja voz ouço nos ventos, cujo sopro anima o mundo, escuta-me. Sou pequeno e fraco, preciso da tua força e sabedoria. Permite que eu caminhe na Beleza, e faz com que os meus olhos contemplem para sempre o vermelho e púrpura do sol poente. Faz com que as minhas mãos respeitem todas as coisas que tu criaste. Faz os meus ouvidos aguçados, para que eu escute a tua voz. Torna-me sábio para que eu possa entender tudo aquilo que ensinaste ao teu povo. Permite que eu apreenda os ensinamentos que escondeste em cada folha, em cada pedra. Busco força, não para ser maior do que o meu amigo, mas para lutar contra o meu maior inimigo - eu mesmo. Permite que eu esteja sempre pronto para ir até ti, de mãos limpas e olhar firme. Assim, quando a minha vida estiver no ocaso, como o sol poente, que o meu espírito possa ir até à tua presença, sem nenhuma vergonha. Que o nosso amado filho e irmão, Tatanka Ptecila, de coração puro como o mais belo cristal, siga em paz, rumo à Boa Estrada Vermelha, onde reside o Grande Búfalo Sagrado! Que ele olhe por nós! Mitakuye Oyasin!
 
Todo o povo indígena clamou a uma só voz:
 
- Mitakuye Oyasin!
 
Uma estrela cadente cruzou os céus, quando Matoskah e os seus amigos terminaram de tocar a sua canção. Naquele momento, o Céu e a Terra tinham-se unido, partilhando a dor de todo um povo.
 
- Shappa, está a ouvir-me? Shappa? - Michael dava pancadinhas suaves no rosto de Shappa que parecia estar totalmente ausente.
 
De volta à realidade, Shappa suspirou:
 
- Desculpem-me.... Estava perdida em recordações.... - rematou Shappa, levantando-se, enquanto limpava algumas lágrimas que, teimosas, rolavam pelo seu rosto.
 
 

Notas do Autor:

 
1 - Familiar;
2 - “Escrito nas Entrelinhas: Parte 1”;
3 - Homem-branco;
4 - Touro Pequeno;
5 - Homem. Nesta saga de histórias, os guerreiros indígenas tornam-se maiores de idade aos 17 anos. No entanto, para serem considerados “homens” aos olhos dos restantes membros da tribo, eles submetem-se a uma prova ou conjunto de provas, geralmente provas físicas, que exploram as suas aptidões;
6 - Urso Alto. Aqui, Tatanka refere-se ao facto dos ursos, quando ameaçados, colocarem-se em posição erecta, para se mostrarem mais assustadores;
7 - Urso;
8 - Irmão mais velho, quando é um rapaz a dizer, referindo-se ao seu irmão mais velho;
9 - Grande Espírito; 
10 - Alce Negro;
11 - Curandeiro;
12 - Falcão das Sombras;
13 - Nuvem Vermelha;
14 - Pé Preto;
15 - Pássaro do Trovão;
16 - Esta expressão indígena significa “Estamos todos interligados”. Na história, eu traduzi como “Somos Todos Um”; 

[Continua...]

2 comentários:

  1. Onde posso encontrar o Hudges? Que naco de homem :) muito giro e bom

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    1. Muito charomoso, sim! :)
      Ele deve andar por aí... =P

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