18 julho 2020

Escrito nas Entrelinhas: Parte 1 ~ Capítulo 9 [Especial]


Capítulo 9




*30 de Novembro de 2016*


As semanas que se seguiram passaram a correr. O Outono deu lugar a um Inverno precoce. O frio, a chuva e o nevoeiro tomaram conta de Grace Falls. Jules passou a ir ao hospital duas vezes por semana. Ao fim de várias sessões, a Dra. Mariza considerou que ele estava a precisar de apoio psiquiátrico, para além do apoio psicológico. Assim, Jules começou a ser acompanhado pelo Dr. Joshua, um homem de quase 1,90m. Com cabelos castanhos-claros, olhos aveludados e um sorriso sedutor, cedo o médico conquistou a confiança de Jules.


Dr. Joshua é o Psiquiatra da cidade de Grace Falls!


A morte de Kris Sanders tinha causado um alvoroço na cidade e nos seus habitantes, em particular nos mais jovens.


O que terá acontecido a Kris Sanders?


Jules não fora excepção. Ele começou a ter muitos pesadelos. Estes pesadelos envolviam Kris, Daniel e Christine. Todos apareciam em cerimónias macabras, vestidos com mantos vermelhos e a segurarem velas de uma chama púrpura. Nestas cerimónias, eles acusavam-no de uma infinidade de coisas e condenavam-no a cortar-se cada vez mais, acabando os pesadelos com Jules a afogar-se no seu próprio sangue.




Jules ainda não ganhara coragem para falar sobre isso, bem como daquilo que estava a sentir por Matoskah a ninguém. Nem mesmo ao Father Simon, a quem Jules visitava com mais frequência, por sugestão do Dr. Joshua, a fim de encontrar um pouco de paz de espírito.


Father Simon

Depois da noite passada em casa de Matoskah, que não teve mais nenhum momento digno de registo, Jules começou a isolar-se de tudo e de todos. Passou a escrever um diário.




Fumava charros todos os dias. Tomava Valium, pois este permitia-lhe ter um sono tão pesado que nesses dias ele não tinha pesadelos. Bebia às escondidas e cortava-se com frequência. Triste, ele sentia que vivia para os momentos passados na companhia de Matoskah, Takoda, Father Simon, Dra. Mariza e Dr. Joshua. No resto do tempo, ele sentia-se uma sombra e tentava permanecer invisível a tudo e todos. Ainda assim, ele fazia os possíveis para que ninguém se apercebesse de nada. Fechava-se no quarto, alegando que precisava de estudar. As notas dele baixaram um pouco, mas continuavam a ser muito boas.



Eddie Sullivan


O pai de Jules, Eddie Sullivan, fora promovido a Director-Geral da empresa, dias depois. Ele tinha conseguido essa proeza graças à estrondosa e bem-sucedida campanha de Marketing que fizera com Matoskah e Takoda. A escolha fora unânime. Eddie passava agora muito menos tempo em casa, até porque tinha inúmeras reuniões pelo país. Apesar disso, todos os dias telefonava a Jules. Quanto a Matoskah, este andava ocupado com assuntos referentes à sua tribo, uma vez que não tardaria a fazer 17 anos, idade em que oficialmente se tornaria um homem adulto.


*3 de Dezembro de 2016*


O dia amanheceu cinzento, ameaçando chover ou até mesmo nevar, pois estava muito frio! Jules acordou animado e bem-disposto! Estava desejoso de ver Matoskah, já que este comemorava o seu 17º aniversário! Infelizmente para Jules, Matoskah não foi às aulas naquele dia. Nem o telemóvel tinha ligado!

Destroçado, Jules foi para as traseiras do liceu, para fumar alguns charros que tinha cravado a colegas, enquanto esperava que as aulas terminassem. Quando a campainha tocou, anunciando o fim da última aula, Jules pegou nas suas coisas, levantou o capuz do seu casaco e colocou-o sobre a cabeça. Pôs os auscultadores nos ouvidos e foi a correr em direcção da casa de Matoskah. Chegado lá, bateu à porta e foi recebido com um sorriso por Shappa, a mãe de Matoskah.



Shappa


- Olá senhorita Shappa! O Matoskah está?

- Olá Jules! Chegaste em boa hora! Sim, está sim! Entra!

Fazendo uma vénia a Shappa, Jules entrou, seguindo atrás de Shappa. Um fumo adocicado pairava no ar. Ao dirigirem-se para a sala, ele apercebeu-se que o fumo vinha dali, já que uma taça colocada no centro da sala lançava aquele fumo. Estavam a queimar algum tipo de ervas. Matoskah, Takoda e o pai riam alto e conversavam no seu dialecto, no que aparentava ser um lanche de família.


Chayton

Takoda


- Surpresa! Olhem quem está aqui! - exclamou Shappa, com um sorriso.

Todos se viraram. Takoda correu para Jules e abraçou-se a ele, feliz. Matoskah também foi ter com Jules, abraçando-o com um sorriso.

- Parabéns, puto! Espero que estejas a ter um dia muito feliz! - comentou Jules, surpreendendo todos com o seu tom de voz, que soava meio entorpecida. - Que celebres esta data durante muitos e muitos e muitos anos! Ah ah ah!


Matoskah


O sorriso de Matoskah desvaneceu-se um pouco. O hálito de Jules tresandava a marijuana. Afastando-se subtilmente do amigo, Matoskah agradeceu e perguntou-lhe o que estava ali a fazer.

- Então? Não foste às aulas! Fartei-me de ligar para ti, mas tens o telemóvel desligado! Eu sabia que fazias anos hoje, por isso vim até cá para te dar a minha prenda! Espero que gostes, puto!

Jules sentou-se no chão, sacou da mochila um embrulho e entregou-o a Matoskah, que o desembrulhou. Dentro do pacote estava um bonito canivete, com inscrições indígenas. Matoskah pegou no canivete e, de imediato, sentou-se no chão a analisá-lo.

- Hummmm… É um bonito canivete, é pena que quem o fez não saiba escrever… - comentou, mais para si mesmo do que para os restantes.

- Então, Matoskah? Não agradeces o presente? - resmungou o pai, com o sobrolho levantado.

- Claro! Desculpa lá, Jules! Muito obrigado! Gostei muito! - desculpou-se Matoskah, levantando-se e dando um abraço rápido a Jules, que lhe sorriu de volta.

- Eu não queria incomodar, vejo que estás a ter uma reunião de família ou assim… - rematou Jules, levantando-se.

- Oh não! Por favor, Jules! Fica! Vamos tomar um chá de ervas muito especial! - comentou Shappa, colocando a mão sobre os ombros de Jules.

Este sentou-se de imediato, quase que movido por uma força interior! Takoda sorriu e sentou-se ao lado dele.

- Sabes? O Matoskah agora é um wicasa10! - comentou orgulhoso.

- Ainda não, ainda não… responderam Matoskah e o pai, com um sorriso divertido.  

Jules olhou para eles, confuso.

- Não percebi essa!

O pai de Matoskah sentou-se em frente dele e respondeu:

- O Matoskah faz hoje 17 anos. Na nossa tribo, isso quer dizer que ele atinge a maioridade. No entanto, ele precisa de passar uma prova muito especial… Passar neste teste demonstrará que ele está apto a um dia formar a sua própria tribo e tornar-se no Tatonka Iyotake11!

Matoskah olhava para o pai com olhos brilhantes! Estava bastante excitado e entusiasmado! Jules ficou intrigado com aquilo e inquiriu:

- O que vai acontecer?

Chayton sorriu misteriosamente:

- Isso faz parte do teste… O Matoskah ainda não sabe de nada. Por falar nisso, tens tudo pronto, filho?

Matoskah galgou as escadas e num instante estava de volta. Trazia uma mochila grande, aparentemente cheia de coisas. A mãe regressou da cozinha e quase que chocavam, tal foi a rapidez com que Matoskah desceu as escadas e se juntou aos restantes na sala.

- Sim pai! Está tudo em ordem!

Takoda começou a choramingar:

- Ó pai, deixa-me ir! Eu quero ir com o Matoskah!

O pai negou com a cabeça e a mãe explicou:

- Takoda, tu és muito novo! Um dia, vais ter de passar a mesma prova. É por isso que não podes ir com o teu irmão! Tem lá paciência, filhote! A mamã prepara-te algo especial para o jantar, está bem?

O pequenito abraçou-se ao irmão a chorar. Matoskah mostrou-se irredutível, tal como os pais. Pegou no copo de chá, bebendo-o de um só trago. Abraçou o irmão, ajoelhou-se e disse-lhe com voz meiga:

- Hoje vais ser o homem da casa! Porta-te à altura, está bem? O ciyé7amanhã está de volta!

Matoskah levantou-se. Jules agarrou-lhe num braço. Cruzaram olhares. Jules ganhou coragem e perguntou-lhe:

- E eu? Posso ir contigo?

Matoskah sorriu misteriosamente:

- O meu pai vai falar contigo. Boa sorte, Jules! Adeus família! Até amanhã!

- Boa sorte! Que os nagi tanka1te protejam! - responderam Chayton, Shappa e Takoda, com um grande sorriso, levantando os seus copos em direcção a Matoskah, que correu para a porta, saindo a grande velocidade.




Jules ficou verdadeiramente intrigado com aquilo. Olhou para Chayton que lhe colocou uma mão sobre os ombros e explicou:

- O Matoskah e tu tornaram-se bons amigos! Eu e ele decidimos conceder-te a oportunidade de te tornares um takuye12da nossa tribo! Para tal, caso aceites essa honra, terás de passar um teste!

- O que tenho de fazer? - Jules começava a ficar animado! A bebida que Shappa lhe dera estava a fazer efeito!

- O Matoskah está a caminho da Grande Floresta. Ele foi para um local muito especial, a cascata Sunkmanitu Tanka13, mais conhecida por Grace Falls! Lá, ele enfrentará a sua prova! O teu teste, para seres considerado um familiar entre os homens da nossa tribo, consiste em ires ter com o Matoskah… Mas não podes levar nada contigo!

- Como assim? Nada comigo? - questionou-se Jules.

- Se aceitares, o teu teste consiste simplesmente em encontrares o Matoskah. Não podes levar lanternas, nem telemóvel, nada! Tens de te deixar guiar pelos teus sentidos e pelo teu instinto! Se o fizeres, nós estamos certos de que encontrarás o Matoskah!

Jules olhou pela janela. Já estava escuro. Naquela época do ano, anoitecia muito cedo! Coçou a cabeça, enquanto pensava no que acabara de ouvir. Se passasse no teste, seria considerado um irmão entre os homens da tribo de Matoskah! As suas dúvidas dissiparam-se quando pensou que se passasse no teste, estaria sozinho com Matoskah, no meio da floresta, no dia de anos deste!

Entusiasmado, ele acenou com a cabeça. Enviou mensagem ao pai a dizer que passaria a noite em casa de Matoskah, desligando o telemóvel de seguida. Os pais de Matoskah sorriram felizes, levantando os copos em sua homenagem. Takoda abraçou-se a Jules e gritou, feliz:

- Vais tornar-te meu ciyé5! Yupiii!

Shappa abraçou Jules quando este se levantou.

- Boa sorte, meu filho! Confia nos teus instintos e acima disso, escuta a voz do teu coração! Ele vai guiar-te!

Chayton soprou um pouco do fumo para a cara de Jules.

- Não tenhas medo! Se precisares de alguma coisa, basta gritar. O Matoskah irá ter contigo! Só o simples facto de aceitares fazer a prova já significa muito para nós! Boa sorte, meu rapaz! Que os Grandes Espíritos te guiem em segurança!

Jules seguiu os passos de Matoskah e partiu a correr, rumo à floresta onde se tinham conhecido. Algumas pessoas cruzaram-se com ele, mas ele não parava para falar. Naquele momento, todos os seus pensamentos estavam focados em encontrar o amigo.

Matoskah já se encontrava no local que o pai decretara para a sua prova. Tinha chegado até lá sem dificuldades, uma vez que fora habituado desde pequeno a fazer trilhas e a explorar bosques e grandes florestas, como aquela. Quando chegou, tratou de montar uma tenda e preparar uma grande fogueira. Sabia que era essencial fazê-lo, não fosse dar-se o caso de existirem animais selvagens nas redondezas.

Ao longe, um mocho piava. A noite estava límpida e o céu estrelado. Estava frio e uma névoa cobria toda a região. A lua começava a surgir no céu. Iria ser noite de lua cheia!




- “Que sorte! Este ano apanho a kwahn14nos meus anos! Espectacular!” - pensou Matoskah.

Estava ele distraído a olhar para a lua, quando quatro belos rapazes indígenas apareceram, com um grande sorriso e olhos brilhantes pela chama da fogueira. Matoskah deu um salto para trás! Aquilo devia fazer parte da prova!

- Parabéns Matoskah! Belos reflexos! Viemos para lutar contigo, em nome da Lakota Oyate15!

- He-ay-hee-ee16! - gritaram todos os rapazes, incluindo Matoskah, levantando as mãos para o céu.

- Que alegria, amados ciyé5! Venham daí! - respondeu Matoskah, fazendo uma vénia e incentivando os amigos.

Os quatro rapazes lançaram urros guturais e lançaram-se ao ataque! Matoskah gritou também e com um grande sorriso, partiu contra todos eles, sem medo!

Enquanto isso, Jules chegava aos confins da floresta. De dia, ele sabia guiar-se até à cascata. Agora de noite, sem luz, seria muito mais difícil! Ele pegou num pau que encontrou e começou a tactear o caminho. Seguiu em frente, até dar numa zona bastante arborizada. Não podia continuar. Teria de encontrar uma alternativa.

Voltou para trás e seguiu por outro caminho, prestando atenção aos ruídos que vinham da floresta. Fez os possíveis para escutar sons e escutava algo indefinido ao longe, mas não tinha bem a certeza de onde vinha o barulho. Retomou a caminhada, virando por uma encosta a noroeste.

Quanto a Matoskah, este derrotou os amigos com facilidade. Não era necessário impregnar muita força, já que o importante naquele teste era o reflexo rápido. Ele tinha de agarrar os amigos, fazê-los cair por terra e sentar-se em cima deles, para causar a rendição. Depois de os vencer, os amigos explicaram-lhe que restava última prova - tinha de subir a cascata e recuperar o objecto que eles tinham deixado no topo! Animado, Matoskah despiu a pouca roupa que tinha, atirando-se ao rio de imediato! Os amigos desataram a gritar, animados, incentivando Matoskah!

Alguns minutos depois, Jules começou a escutar muito barulho, oriundo de nordeste. Galgou o caminho como pôde, curioso por escutar várias vozes, que gritavam animadas. Não tardou a ver uma fogueira a arder lá bem ao fundo e a escutar a queda d’água. Começou a correr, mas rapidamente se apercebeu que o chão estava coberto de plantas que causavam ardor nos pés!

- Foda-se! Tenho de tentar outro caminho! - comentou para si mesmo.

Ao fim de várias tentativas, Jules acabou por decidir ir pela margem do rio.

- “Ali deverá existir menos vegetação, embora o chão vá tornar-se mais escorregadio!- pensou.

Pé ante pé, ele foi tacteando o chão, avançando agachado para não correr o risco de cair. Aos poucos, foi avançando e finalmente acabou por chegar à clareira, onde os rapazes indígenas se encontravam. Todos se calaram a olhar para ele em silêncio.

- Desculpem… Acho que me enganei! Estou à procura de um amigo…

Um dos indígenas aproximou-se dele:

- Matoskah? Ali! - respondeu, apontando para a cascata.

Matoskah subia com alguma dificuldade. A água estava muito fria. Ele já tinha caído duas vezes. Os amigos, após uns segundos de silêncio, recomeçaram a incentivá-lo. Jules, ao perceber que aqueles deviam ser companheiros de Matoskah, gritou palavras de incentivo também, desejando com todas as forças que Matoskah fosse bem-sucedido.

Na sua terceira tentativa, Matoskah pediu a ajuda do seu espírito guardião, o urso branco! Sentindo uma força despertar em si, ele agarrou-se aqui e ali, determinado a chegar ao topo da queda d’água! De repente, ele começou a encontrar ramos e cipós que ele não tinha reparado nas tentativas anteriores! Pé aqui, mão acolá, ele avançava cautelosamente! As pedras estavam cheias de lodo e outras cheias de musgo, pelo que Matoskah tinha de subir lentamente, para não escorregar!

A lua brilhava intensamente, quando Matoskah chegou por fim ao topo da cascata! Ele ajoelhou-se perante o reflexo da lua, que o iluminou, enquanto os amigos de Matoskah se ajoelhavam também e louvavam a lua, junto com ele.

Matoskah começou a procurar nas redondezas pelo objecto deixado pelos amigos. Ao fim de alguns minutos, ele encontrou algo brilhante, escondido entre pedras. Era um bonito colar! Ele levantou o colar o mais alto que pôde, sob o brilho da lua. Em seguida, ele uivou, triunfante! Os amigos começaram aos saltos e a urrar, felizes!




Matoskah colocou o colar no pescoço e sentou-se a olhar para a lua, em silêncio. Minutos depois, atirou-se do topo da cascata! Instantes depois, ele saiu da água e foi ter com os amigos, sorrindo feliz e exibindo o colar que estes tinham deixado no topo da cascata! 

Os amigos urravam em êxtase! Matoskah tinha passado no teste! 

Os companheiros de Matoskah abraçaram-no e colocaram-no às cavalitas, dançando com ele ao redor da fogueira! Não tardou muito para que eles se despissem e se atirassem à água, sendo seguidos de Matoskah, que estava muito orgulhoso e feliz!

- Anda Jules! Vem fazer o teu inipi17! - gritou, com um grande sorriso.

Encantado com o ambiente que se vivia ali, Jules assim o fez! Despiu-se e mergulhou na água, arrependendo-se quase no mesmo instante! A água estava gelada! Matoskah e os amigos riram-se que nem uns perdidos! Jules saltou da água instantes depois, correndo para junto da fogueira, a fim de se aquecer.

- “Foda-se, que tão água fria! Como raios conseguem eles estar ali, tão calmos?” - pensou.

Matoskah e os companheiros saíram da água pouco depois. Apesar de terem os corpos gelados, Jules não deixou de ficar surpreendido ao constatar que eles eram muito bem avantajados! Seriam todos os indígenas assim? Jules sentiu-se um pouco envergonhado!

- Estás bem, Jules? Parabéns! Agora és um de nós! Eu sabia que conseguirias! - exclamou Matoskah, aproximando-se de Jules e abraçando-o.

Jules emocionou-se. Deixando-se levar pelo seu desejo, beijou Matoskah.



Notas do Autor:

10- Homem;
11- Touro Sentado;
12- Familiar;
13- Lobo;
14- Raposa Prateada;
15- Nação Sioux;
16- Uma forma de invocação do Grande Espírito;
17- Ritual de Purificação;


[Continua...]

2 comentários:

  1. Estou a gostar e do trio que vai desde o médico, passado pelo padre e terminando nos cabelos brancos :)

    ResponderEliminar