Capítulo 9
Os amigos de Matoskah começaram a urrar e a bater palmas, rindo felizes. Matoskah ficou surpreso com o gesto de Jules. Apesar disso, deixou-se levar, beijando-o intensamente! Jules, porém, afastou Matoskah, segundos depois!
Os amigos de Matoskah aproximaram-se de Matoskah e rindo, abraçaram-no. Trocaram um beijo entre si e depois com ele! Jules olhava para eles, sem saber o que pensar! Os amigos de Matoskah beijavam-se e beijavam Matoskah! Parecia que nenhum deles se sentia mal com isso! Seriam todos gays? Porquê que havia problemas se fosse ele a beijá-lo? Jules sentia-se confuso! Queria beijar Matoskah há tanto tempo! Porque tinha ficado assim?
- “Estraguei tudo! Sou um estúpido! Mesmo estúpido!” - pensou, esforçando-se para não chorar.
Os amigos de Matoskah sentaram-se à volta da fogueira, para se aquecerem, enquanto Matoskah ia à tenda dele buscar comida e bebida para se alimentarem. Matoskah puxou Jules para a beira deles e falando no seu dialecto, apresentou-o:
- Amados ciyé5, hoje é um dia muito feliz para a nossa tribo! Além de eu ter passado nas provas que prepararam para mim, o meu colega e amigo Jules passou na prova que o torna um dos nossos! Saudemos o nosso novo ciyé5! Temos de pensar num nome para ele! Mas, antes disso, brindemos!
- Assim é que se fala, Matoskah! Taŋyáŋ yahí18, misún6Jules! - gritou um dos rapazes, sendo seguido pelos restantes.
Os amigos de Matoskah levantaram-se. Aproximaram-se de Jules e um a um, abraçaram-no e deram-lhe um beijo, apresentando-se:
- Eu sou o Cetan Nagin19! - Muito prazer! - disse um rapaz de cabelos prateados com olhos azuis esbranquiçados.
Cetan Nagin
- Eu sou o Mahpyua Leita20! - declarou um rapaz de cabelos pretos, com grandes madeixas brancas.
Mahpyua Leita
- Eu sou o Siha Sapa21! Sou um dos primos do Matoskah! - declarou um rapaz de cabelos escuros, com um olhar cativante, como o de Matoskah.
Siha Sapa
- E eu sou o Wakinyan22! - rematou um rapaz que tinha colocado uma capa de coiote sobre a cabeça.
Wakinyan
- Deves estar com frio não é, Jules? Anda aqui! - pediu Matoskah.
Jules fez uma vénia aos novos amigos e foi ter com Matoskah à sua tenda. Este entregou-lhe uma capa para colocar sobre as costas, tirando outras capas para os seus amigos. Estes já tinham montado duas tendas ao lado da sua e também eles tinham ido buscar coisas para comer e beber. Como estava frio, todos colocaram as capas sobre as costas e sentaram-se bem juntinhos uns dos outros, enquanto olhavam para a chama da fogueira, que ardia viçosa.
A noite em si estava linda. O céu estava totalmente limpo, repleto de estrelas. Depois de comerem e beberem até ficarem bem saciados, todos deitaram-se ali mesmo, no conforto da fogueira, enquanto observavam as estrelas. Wakinyan, que aparentava ser o mais velho do grupo, contava lendas da tribo e já não devia ser a primeira vez que o fazia. Os amigos acrescentavam detalhes às histórias, aqui e ali, entre muita risota. Matoskah acabou por pedir a Wakinyan para contar as aventuras do Rapaz-Coelho, para alegria de Jules.
Jules por sua vez, já não se sentia assim tão bem havia muito tempo. Sentia-se totalmente em paz. Cetan foi à tenda e trouxe uma guitarra. Matoskah foi buscar mais bebidas e Mahpyua foi buscar um cachimbo especial. Não tardou para todos começassem a entoar cânticos indígenas e a rir, enquanto bebiam e fumavam.
- Agora que já és um homem, já podes fumar no cachimbo, Matoskah! - congratulou Siha.
Matoskah não gostava de fumar, mas naquele dia permitiu-se a isso. Como Jules olhasse para ele, Matoskah explicou:
- Este é um cachimbo muito especial! O cachimbo sagrado! Só os homens adultos o podem fumar! É uma outra versão do famoso cachimbo da paz, do qual já deves ter ouvido falar! Este é o cachimbo usado nas celebrações dos rapazes que se tornam homens!
Jules experimentou o cachimbo e começou logo a tossir! As ervas eram muito fortes! Rindo-se atrapalhado com os restantes, ele tentou várias vezes até lhe apanhar o jeito. Os efeitos das ervas não tardaram a fazer efeito!
Sentindo-se extremamente eufórico, Jules não tardou a levantar-se, enquanto dançava e saltava ao redor da fogueira, totalmente nu. Os amigos, contagiados pelo seu entusiasmo, imitaram-no. Se existissem animais selvagens nas redondezas, certamente já tinham fugido dali a sete pés, tal era a algazarra que os 6 rapazes estavam a fazer! A dada altura, Wakinyan foi buscar uma garrafa à tenda. Tratava-se de uma bebida especial, preparada para ocasiões como aquela.
- Nós chamamos a esta bebida o Elixir de Holos. Meus senhores, provemos o Whisky do Sol. À nossa, meus ciyé5!
Jules sentiu as entranhas a queimar, quando bebeu um copo daquele whisky! Todos começaram a tossir e riram-se uns dos outros! Beberam vários copos enquanto diziam coisas já sem nexo. A dada altura, Jules levantou-se.
- Vocês são muito boas pessoas! Mas… Foda-se! Tenho de mijar! - comentou, cambaleando até ao rio.
Os amigos levantaram-se e passados uns momentos, estavam todos lado a lado, enquanto suspiravam aliviados.
- Isto é tão bom… - divagou Matoskah.
- Podes crer! - suspiraram os restantes, sorrindo entre si.
Todos regressaram para junto da fogueira. Jules sentou-se ao lado de Matoskah. Encostou a cabeça no peito deste, beijando-o. Matoskah passou as mãos sobre o peito de Jules, enquanto os restantes se sentavam junto deles e acariciavam Matoskah.
- Tu hoje és a nossa wičháȟpi23, Matoskah! - sussurrou Wakinyan, beijando Matoskah.
Cetan, Mahpyua e Siha fizeram o mesmo. Não tardou nada para que todos os rapazes se envolvessem uns com os outros. Jules já perdera completamente o controlo sobre as suas acções. Ele beijava Matoskah e os seus novos amigos, sendo retribuído com beijos escaldantes, carícias íntimas e chupões.
Jules estava acostumado a beber álcool, mas o Elixir de Holos era novidade. Não sabia se fora por conta da bebida ou do cachimbo, mas depois da euforia inicial, ele teve a estranha sensação de que os seus sentidos estavam a ficar mais lentos.
- Sinto-me um super-herói às avessas... - comentou, provocando a risota geral.
Os movimentos de Jules, pelo contrário, eram rápidos. As suas mãos deslizavam sobre um peito delineado. Ou estariam a deslizar sobre outras coisas? O seu raciocínio estava a leste do Paraíso. A mente, meio esfumaçada. Já não conseguia pensar em nada! A sua visão, um tanto turva. O que ele sentia era apenas um aconchego. Um aconchego como ele não se recordava de alguma vez ter sentido.
A sua visão, mesmo enevoada, via que os rapazes ao seu lado se riam imenso. Ele só sabia que estava dentro de um círculo. Um círculo que emanava uma alegria enorme.
- “Porque será que eles se estão a rir?” - pensou.
A boca não conseguiu expressar a dúvida que lhe surgira nos pensamentos. Ele não sabia os motivos e naquele momento não era importante descobrir. Jules sabia apenas que era divertido estar ali! Sentia-se vivo! Não tardou a descobrir que não havia necessidade de manter os olhos abertos para participar daquela felicidade, já que esta era contagiante!
O corpo dele demonstrava esse rasgo de bem-estar. Mesmo com os olhos fechados, Jules via que estava num ambiente livre, libertador, natural, novo! A cabeça dele, aconchegada no peito de Matoskah, sentia-se como se estivesse estendida sobre uma enorme almofada felpuda, de tão macia que era! Nunca estivera num ambiente tão acolhedor! No entanto, a última coisa em que ele pensava era em adormecer.
Naquele travesseiro pulsava um coração acelerado, que fazia o ambiente ficar ainda mais festivo, mais rítmico! Parecia que aquela melodia que escutava, que fazia tum-tum, tum-tum, tum-tum, tinha sido composta especialmente para ele. O coração de Jules tentava acompanhar as batidas do coração da sua almofada, tocando a mesma melodia. Queria aprender a tocá-la, queria escutá-la para sempre!
A fogueira ria-se para Jules. O coração da sua almofada dizia-lhe o que ele precisava escutar. Assim, não foi surpresa quando o seu pescoço recebeu o vapor e o arfar... De uma chaleira? Não! Não podia ser uma chaleira, pois a sua cabeça estava recostada no peito de Matoskah. Porém, junto com o sussurro da chaleira, sentiu uma quentura molhada a sugar o seu pescoço, a envolver-se na sua nuca.
Se fosse uma jibóia prestes a esganá-lo, permitir-se-ia que morresse sufocado, pois naquele momento ele estava tão agradável, tão perfeito, que acreditava que aquele era o seu destino! Sendo uma jibóia, uma trepadeira ou um cipó, aquelas quenturas molhadas que arfavam próximas aos seus ouvidos, murmuravam incompreensões que faziam todo o sentido. Tentou abrir os olhos, mas para quê? Se estava nos braços de Matoskah, ele sabia que estava no seu porto seguro!
Ao tentar levantar-se, para mudar de posição, Jules sentiu as garras de um animal feroz a puxá-lo para o chão! O seu corpo nu caiu em cima do animal. Ou seria do travesseiro? Talvez da chaleira? Quem sabe se tinha sido apanhado pelo abraço da jibóia? Não sabia que animal o agarrava, mas permitiu-se agarrar o animal também! O seu corpo tornou-se uma sucessão de arrepios.
De cada vez que uma das garras passava pelas suas costas, ele puxava a sua cabeça para junto da dele. Nessas alturas, ele sentia que as garras lhe perfuravam a alma, destroçavam o seu espírito e o libertavam de prisões em que estivera acorrentado desde sempre!
Do nada, a sua boca recebeu um gosto quente, furioso, urgente! Parecia-lhe um beijo. Jules já beijara antes. Já beijara muitas vezes, mas aquilo não era um beijo! Aquilo que sua boca recebia era uma chama de desespero! Algo fazia com que a sua boca fosse o oxigénio que mantinha uma, duas, três, quatro, cinco feras vivas! Todas elas procuravam a salvação, o ar que as mantinha de boa saúde! A sua língua sentia-se como sendo quase mastigada ou talvez fosse o próprio Jules quem mastigava a língua das feras que o procuravam! E nesse momento, o ritmo do seu coração certamente acompanhou o compasso do travesseiro. Um pensamento assustou-o:
- “Será que estes constantes arrepios, a cada dez ou quinze segundos, poderão causar-me algum tipo de mal súbito ou até mesmo um enfarte?”
Era tanta a adrenalina que sentia a percorrer no seu corpo por cada arrepio que lhe percorria a espinha, que tinha medo de desfalecer! O seu corpo parecia feito de gelatina, de tão molengo que se encontrava!
Jules estava deitado num travesseiro macio, preso a uma fera feroz, com uma chaleira a arfar nos seus ouvidos murmúrios esclarecedores, uma jibóia a envolvê-lo, com uma quentura a explodir, dentro de si. Quem sabe Jules até se queimasse sozinho? Naquele momento, era possível que ele entrasse numa combustão espontânea!
O sexo não era novidade para Jules. Mas a sensação daquele momento era novidade! Sabia que estava no lugar certo, com as pessoas certas, fazendo as coisas certas. E sentiu uma sensação de felicidade, de bem-estar, de…
...Enfim…
...Paz!
Quando as suas pernas sentiram outras garras, sabia que a noite não se reduziria a entregar-se apenas a uma fera! Não tardou para que outras feras o puxassem para si, fazendo o mesmo, fazendo o oposto, fazendo o melhor dos ataques! Outras chaleiras ao ouvido, outras jibóias sobre o seu corpo, outros travesseiros onde Jules pôde recostar a cabeça.
Cada um destes travesseiros possuía um coração específico, com uma melodia particular. Todas as melodias davam vontade de dançar. E por conta disto, Jules permitiu-se experimentar cada um destes novos ritmos. Tentava abrir os olhos, mas só conseguia ver a fogueira à sua frente!
Não sabia se estava dentro da fogueira, se estava próximo dela, se ele era a própria fogueira! O que sabia é que ele parecia que ia explodir a qualquer momento! E isto era simplesmente a melhor coisa que poderia acontecer! Todos deixaram-se levar pelo momento. Rapidamente escutaram-se gemidos de seis vozes que procuravam saciar-se.
Naquela noite, Jules gritou como nunca tinha gritado.
*4 de Dezembro de 2016*
Cetan e os amigos arrumaram tudo e despediram-se de Matoskah e Jules pouco depois do almoço.
- Vocês já vão? Vou sentir a vossa falta, amados ciyé5! - comentou Matoskah.
- Tem de ser, tem de ser! A viagem ainda é longa, tu sabes. A viagem no cavalo-de-ferro é longa…
- É só um até breve, Matoskah! Tu vens passar as festas à Reserva, certo? - perguntou Siha.
- Oh sim! Estou cheio de saudades! Mal posso esperar! - respondeu Matoskah, com um grande sorriso.
Wakinyan aproximou-se de Jules.
- Também sentiremos a tua falta, Sunka24! Espero que um dia destes o Matoskah te leve à Lakota Oyate15! Agora és um de nós!
Jules abraçou cada um dos novos amigos e com um sorriso, respondeu:
- Awwwwnnn! Aiiii…! Obrigado! Eu também sentirei a vossa falta! Vocês por acaso têm perfil no Criss-Cross? Se sim, eu mando-vos pedido de amizade! Poderemos falar por lá também!
- Combinado! É só procurares os nossos nomes! Adeus! Até breve! - responderam Cetan, Mahpyua, Siha e Wakinyan.
Os quatro rapazes pegaram nas mochilas, colocaram-nas às costas e com um último aceno, viraram costas, começando a correr enquanto urravam em coro com Matoskah, que sorria muito satisfeito. Quando desapareceram, o sorriso de Matoskah desvaneceu-se e começou a apagar a fogueira.
- É melhor nós irmos também, Jules…
Jules aproximou-se de Matoskah e deu-lhe um beijo. Este sorriu e de imediato animou-se, deitando Jules por terra e colocando-se em cima dele. Jules encolheu-se. Estava cheio de dores.
- Não. Não vamos fazer nada agora, desculpa… Só quis dar-te um beijo… - suspirou.
- Estás chateado comigo? Foi por causa do que se passou durante a noite?
- Oh…! Não é nada disso… - mentiu.
Jules não queria que Matoskah ficasse chateado com ele. Não depois de tudo o que acontecera nas últimas 12 horas. Tinha sido uma noite inesquecível! Mas Jules ainda não estava certo de ter sido pelos melhores motivos. Na verdade, sentia-se mais incomodado do que nunca. Como Matoskah olhasse para ele com ar inquisidor, Jules explicou:
- Matoskah, eu nunca tinha feito sexo assim, com um rapaz. Quanto mais com cinco! Não estava nada à espera…
- Eu também nunca tinha feito assim, Jules! Foi a minha primeira vez… Quer dizer... Bem… Hummmm.... - comentou Matoskah, envergonhado.
Por esta é que Jules não contava! Virou-se totalmente surpreendido para Matoskah, que se levantara e virara costas, enquanto desmontava a tenda.
- Estás a falar a sério? Matoskah! Como…?
- Eu e os meus ciyé5não vemos as coisas da mesma forma que vocês, os caras-pálidas, vêem. Não distribuímos a nossa essência por aí, entendes?
- Então… Tu nunca tinhas feito nada com ninguém?
Matoskah corou.
- Já tinha feito com eles.
- E ontem? Foi bom? Gostaste?
Matoskah aproximou-se de Jules e beijou-o.
- Poder deixar dentro de ti a minha essência… Foi bom, sim!
Jules ficou corado que nem um tomate e apercebendo-se dos avanços de Matoskah, empurrou-o para trás e levantou-se. O alto que surgia entre pernas já não dava para disfarçar, pelo que Jules foi à sua mochila buscar as roupas e começou-se a vestir. Matoskah fez o mesmo, um pouco aborrecido.
- Vá lá, Matoskah! Tem paciência! Estou cheio de dores!
- Coloca estas ervas, que isso passa…! - comentou Matoskah, apontado para umas ervas junto da tenda, com um sorriso maroto.
- Parvo! - respondeu Jules, enquanto Matoskah pegava nas suas coisas e as colocava às costas.
Depois de se certificarem que deixavam tudo limpo, Jules e Matoskah regressaram à cidade. O sol já descia no horizonte. Não tardaria a anoitecer.
Jules manteve-se calado grande parte do tempo, enquanto escutava Matoskah a tocar uma flauta de madeira. À medida que se afastavam da floresta e regressavam à civilização, a disposição de Jules foi-se alterando. Se não fosse aquele momento, Jules teria achado que tudo não teria passado de um sonho bastante nítido. Afinal, ele estava com bastantes dores. Quando chegaram a casa de Matoskah, este abraçou Jules e preparava-se para beijá-lo, mas este afastou-o.
- Não. Aqui não, Matoskah!
- Porquê? Qual o mal, Sunka24? Agora és um dos nossos! És considerado um irmão entre os homens da minha tribo!
- Um irmão, hã? Dá-me tempo… Está bem? Dá-me tempo para digerir tudo o que aconteceu, ok?
- Presumo que isso signifique que não queres entrar e passar a noite comigo… Mesmo que eu te garanta que hoje dormimos só os dois, aconteça o que acontecer? - perguntou Matoskah, com um olhar sedutor.
Os olhos de Matoskah brilhavam, tal como no dia em que ele e Jules se tinham conhecido. Jules suspirou, cansado.
- Olha, Matoskah… No próximo fim-de-semana vens dormir a minha casa. Que tal? Pode ser? Combinamos isso durante os próximos dias!
- Jules…! Espera! - retorquiu Matoskah, confuso com atitude do amigo.
- Eu vou indo, Matoskah! O meu pai deve estar possesso por eu não dar notícias desde ontem! - rematou Jules, desatando a correr para casa.
Confuso com tudo o que aconteceu, Jules foge de Matoskah...
Notas do Autor:
18 - Bem-vindo!
19- Falcão das Sombras;
20- Nuvem Vermelha;
21- Pé Preto;
22- Pássaro do Trovão;
23- Estrela;
24- Cão; Wakinyan usa aqui o termo com duplo sentido. Além de ser o nome que decidiram para Jules, representando a Amizade e a Lealdade, também refere-se aos acontecimentos da noite que passaram juntos.
[Continua...]
Gostei :)
ResponderEliminarÉ um dos meus episódios preferidos! :3
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