Capítulo 12
*24 de Maio de 2018*
Razor e Mikel dormiram abraçados a noite toda. O medo envolvia o coração de ambos, mas o carinho que os unia também. Com o nascer do dia, as criaturas de Mikel regressaram a casa deste, aguardando ansiosas por notícias do seu amo. Como deram com ele a dormir profundamente, dirigiram-se para a sala.
Embora Mikel estivesse com um enorme peso no peito, estava aconchegado e protegido por Razor. As criaturas de Mikel ficaram mais descansadas. Ōkami e Kitsune deitaram-se de barriga para o ar, no chão. Light estendeu-se a todo o comprimento no jardim e Rá empoleirou-se numa das árvores do mesmo, pronta para descansar também. Todos eles estavam bastante esgotados da missão que tinham feito para Razor e precisavam de recuperar as energias, dormindo um pouco.
Algumas horas mais tarde, já o sol ia alto, quando Mikel acordou. Continuava a sentir-se mal, mas sabia que aquela dor iria diminuir com o passar do tempo. Tomou um duche e deixou a água cair-lhe pelo corpo com força, bem quente. Fechou os olhos e recordou-se de tudo o que se havia passado nos últimos dias. Parecia incrível que em tão pouco tempo tanta coisa tivesse acontecido.
Razor e Mikel dormiram abraçados a noite toda. O medo envolvia o coração de ambos, mas o carinho que os unia também. Com o nascer do dia, as criaturas de Mikel regressaram a casa deste, aguardando ansiosas por notícias do seu amo. Como deram com ele a dormir profundamente, dirigiram-se para a sala.
Embora Mikel estivesse com um enorme peso no peito, estava aconchegado e protegido por Razor. As criaturas de Mikel ficaram mais descansadas. Ōkami e Kitsune deitaram-se de barriga para o ar, no chão. Light estendeu-se a todo o comprimento no jardim e Rá empoleirou-se numa das árvores do mesmo, pronta para descansar também. Todos eles estavam bastante esgotados da missão que tinham feito para Razor e precisavam de recuperar as energias, dormindo um pouco.
Algumas horas mais tarde, já o sol ia alto, quando Mikel acordou. Continuava a sentir-se mal, mas sabia que aquela dor iria diminuir com o passar do tempo. Tomou um duche e deixou a água cair-lhe pelo corpo com força, bem quente. Fechou os olhos e recordou-se de tudo o que se havia passado nos últimos dias. Parecia incrível que em tão pouco tempo tanta coisa tivesse acontecido.
Permitiu-se chorar. Não gostava de chorar em público. Apesar de, por vezes, ele ceder a esse ímpeto, ele detestava isso. Considerava aquilo um sinal de imensa fragilidade e evitava a todo o custo chorar na presença de outras pessoas. A cabine do duche abriu-se e surgiu Razor, alertado pelos uivos de Mikel.
- Está tudo bem? - perguntou.
- Sim, sim... Foi só uma alergia ao champô, porcaria de champô, este, caraças! - respondeu Mikel, tentando disfarçar.
Razor lia-lhe os pensamentos e o coração com a maior das facilidades.
- Não precisas de inventar desculpas, Mikel. Eu sei... Eu sinto o mesmo.
Os dois rapazes abraçaram-se, choraram e tomaram um bom duche. Vestiram-se em seguida e depois foram tomar o café da manhã. Mikel explicou a Razor que iria para Espanha tratar de assuntos relativos ao casamento de um casal amigo1.
- Está tudo bem? - perguntou.
- Sim, sim... Foi só uma alergia ao champô, porcaria de champô, este, caraças! - respondeu Mikel, tentando disfarçar.
Razor lia-lhe os pensamentos e o coração com a maior das facilidades.
- Não precisas de inventar desculpas, Mikel. Eu sei... Eu sinto o mesmo.
Os dois rapazes abraçaram-se, choraram e tomaram um bom duche. Vestiram-se em seguida e depois foram tomar o café da manhã. Mikel explicou a Razor que iria para Espanha tratar de assuntos relativos ao casamento de um casal amigo1.
- Mas agora tu não tens carro! Como vais fazer para te ires embora daqui? - perguntou Razor, surpreso.
- Tenho mais meios de transporte ao meu dispor, ah ah ah! - respondeu Mikel, com uma gargalhada. - É verdade que posso deslocar-me noutro carro, de comboio, de táxi, avião, a pé... Mas eu vou deslocar-me num transporte próprio que recebi há dois anos, prenda do Presidente da Comissão Europeia!
- A sério? Caramba! - exclamou Razor, surpreendido.
- Eu já te mostro o que é. Antes disso... Quero dar-te algo especial, Razor... - segredou Mikel, levantando-se da mesa da cozinha e dirigindo-se para a sala. Razor seguiu-o, curioso.
- O que é?
Chegados à sala, encontraram as criaturas de Mikel bastante animadas. Estavam felizes por verem o seu dono de boa saúde! Fazendo festinhas a todos eles, Mikel explicou:
- Razor, as minhas criaturas são, como tu já percebeste, uma parte de mim. Elas são ao mesmo tempo, uma arma e uma defesa. Simbolizam 4 Elementos da minha Natureza. Eu gostaria de partir com todos eles para o Outro Lado do Véu, mas tal não será possível. Só poderei levar um deles comigo. Não os vou abandonar, como é óbvio. Por isso, tendo em conta a relação especial que temos desde crianças, eu gostaria muito de te oferecer a Kitsune. Ela é ágil e matreira como as raposas, é ideal para um caçador como tu. Tem a minha sensibilidade e o meu amor pelas raposas. É uma criatura com um enorme significado para mim, até porque...
Razor aproximou-se dos lábios de Mikel e beijou-o fervorosamente.
- Meu Príncipe, sinto-me honrado por tamanha oferenda tua! Não sei o que te dizer!
Mikel sorriu.
- Promete-me que tomas conta da Kitsune. Ela precisa de carinho e de atenção. Para se alimentar, ela alimenta-se de energia da Natureza, por isso, sempre que precisares dos serviços dela, basta invocá-la!
- E como faço isso, Majestade?
Mikel aproximou-se de Razor e sussurrou palavras doces ao seu ouvido. Era uma linda melodia. Razor emocionou-se e arrepiou-se! Virando-se para Kitsune, Mikel ajoelhou-se e falou com esta para lhe explicar a ela e às restantes criaturas o que iria acontecer. Todas concordaram com o que Mikel havia delineado. Ele iria ofertar uma criatura a Razor, outra ao filho de Neptuno, levaria uma consigo para o Outro Lado do Véu e deixaria uma de guarda ali na sua moradia, para quando pudesse voltar. Mikel levantou-se e virando-se para Razor explicou:
- Há um pormenor que ainda não te falei. É sobre os Elementos a que cada uma das Criaturas pertence. Ōkami pertence ao Elemento Terra. Kitsune pertence ao Elemento Terra. Light pertence aos Elementos Água/Ar. Rá pertence aos Elementos Fogo/Ar.
- Cada criatura pertence a um dos 4 elementos, pelo que entendi.
- Exactamente. Tu, a partir de agora, com os teus treinos, poderás ajudar Kitsune a melhorar o seu dom e a evoluir o seu poder, desbloqueando mais elementos para ela trabalhar e te ajudar! Quantos mais elementos a Kitsune tiver, mais ajudas ela te poderá dar! Claro que o facto de ter mais tipos de Elementos não quer dizer que fique mais forte. É preciso ser bem treinada, daí ter escolhido para ti a Kitsune, sei que tu poderás fazer um bom treino à medida que fores caçando as criaturas malévolas que andam a rondar este Mundo! Não posso contar com os meus antigos pupilos, eles são humanos. Não quero que passem pelo mesmo que eu ando a passar... - rematou Mikel, com um suspiro.
Razor olhou para este muito sério. A sua atitude estava mesmo determinada! Ajoelhou-se.
- Mikel, meu Príncipe... Agradeço-te esta oferenda tão especial. Prometo-te que cuidarei bem da Kitsune! Cuidarei dela com a minha vida, já que ela é um pouco de ti também! Assim sei que onde quer que estejas, eu poderei comunicar-me contigo, através dela!
Mikel acenou com a cabeça.
- É verdade. Essa era a grande razão para estas oferendas, Razor... Assim, onde quer que eu esteja, por esse Universo fora, basta mandarem recado, que as minhas criaturas conseguem fazê-lo chegar até mim! E claro, elas trarão a minha resposta logo que seja possível! - rematou, piscando o olho.
- Tenho mais meios de transporte ao meu dispor, ah ah ah! - respondeu Mikel, com uma gargalhada. - É verdade que posso deslocar-me noutro carro, de comboio, de táxi, avião, a pé... Mas eu vou deslocar-me num transporte próprio que recebi há dois anos, prenda do Presidente da Comissão Europeia!
- A sério? Caramba! - exclamou Razor, surpreendido.
- Eu já te mostro o que é. Antes disso... Quero dar-te algo especial, Razor... - segredou Mikel, levantando-se da mesa da cozinha e dirigindo-se para a sala. Razor seguiu-o, curioso.
- O que é?
Chegados à sala, encontraram as criaturas de Mikel bastante animadas. Estavam felizes por verem o seu dono de boa saúde! Fazendo festinhas a todos eles, Mikel explicou:
- Razor, as minhas criaturas são, como tu já percebeste, uma parte de mim. Elas são ao mesmo tempo, uma arma e uma defesa. Simbolizam 4 Elementos da minha Natureza. Eu gostaria de partir com todos eles para o Outro Lado do Véu, mas tal não será possível. Só poderei levar um deles comigo. Não os vou abandonar, como é óbvio. Por isso, tendo em conta a relação especial que temos desde crianças, eu gostaria muito de te oferecer a Kitsune. Ela é ágil e matreira como as raposas, é ideal para um caçador como tu. Tem a minha sensibilidade e o meu amor pelas raposas. É uma criatura com um enorme significado para mim, até porque...
Razor aproximou-se dos lábios de Mikel e beijou-o fervorosamente.
- Meu Príncipe, sinto-me honrado por tamanha oferenda tua! Não sei o que te dizer!
Mikel sorriu.
- Promete-me que tomas conta da Kitsune. Ela precisa de carinho e de atenção. Para se alimentar, ela alimenta-se de energia da Natureza, por isso, sempre que precisares dos serviços dela, basta invocá-la!
- E como faço isso, Majestade?
Mikel aproximou-se de Razor e sussurrou palavras doces ao seu ouvido. Era uma linda melodia. Razor emocionou-se e arrepiou-se! Virando-se para Kitsune, Mikel ajoelhou-se e falou com esta para lhe explicar a ela e às restantes criaturas o que iria acontecer. Todas concordaram com o que Mikel havia delineado. Ele iria ofertar uma criatura a Razor, outra ao filho de Neptuno, levaria uma consigo para o Outro Lado do Véu e deixaria uma de guarda ali na sua moradia, para quando pudesse voltar. Mikel levantou-se e virando-se para Razor explicou:
- Há um pormenor que ainda não te falei. É sobre os Elementos a que cada uma das Criaturas pertence. Ōkami pertence ao Elemento Terra. Kitsune pertence ao Elemento Terra. Light pertence aos Elementos Água/Ar. Rá pertence aos Elementos Fogo/Ar.
- Cada criatura pertence a um dos 4 elementos, pelo que entendi.
- Exactamente. Tu, a partir de agora, com os teus treinos, poderás ajudar Kitsune a melhorar o seu dom e a evoluir o seu poder, desbloqueando mais elementos para ela trabalhar e te ajudar! Quantos mais elementos a Kitsune tiver, mais ajudas ela te poderá dar! Claro que o facto de ter mais tipos de Elementos não quer dizer que fique mais forte. É preciso ser bem treinada, daí ter escolhido para ti a Kitsune, sei que tu poderás fazer um bom treino à medida que fores caçando as criaturas malévolas que andam a rondar este Mundo! Não posso contar com os meus antigos pupilos, eles são humanos. Não quero que passem pelo mesmo que eu ando a passar... - rematou Mikel, com um suspiro.
Razor olhou para este muito sério. A sua atitude estava mesmo determinada! Ajoelhou-se.
- Mikel, meu Príncipe... Agradeço-te esta oferenda tão especial. Prometo-te que cuidarei bem da Kitsune! Cuidarei dela com a minha vida, já que ela é um pouco de ti também! Assim sei que onde quer que estejas, eu poderei comunicar-me contigo, através dela!
Mikel acenou com a cabeça.
- É verdade. Essa era a grande razão para estas oferendas, Razor... Assim, onde quer que eu esteja, por esse Universo fora, basta mandarem recado, que as minhas criaturas conseguem fazê-lo chegar até mim! E claro, elas trarão a minha resposta logo que seja possível! - rematou, piscando o olho.
- Awww, tu és o máximo! - exclamou Razor, abraçando-se a Mikel, cobrindo-o de mimos.
- Hummm...! Vou sentir falta disto! - sussurrou Mikel, abraçando Razor e retribuindo o carinho.
Instantes depois, Mikel conduziu Razor até ao telhado da casa. Lá estava pousado um pequeno helicóptero!
- Não pode ser! - gritou Razor, espantado.
- Ai pode, pode! Tanto pode, que é neste veículo que vamos viajar agora! Eu vou para Espanha, onde queres que te deixe, Razor? - respondeu Mikel, divertido, enquanto entravam no helicóptero, sentavam-se e colocavam os cintos de segurança.
Mikel pedia autorização para voar à Torre de Controlo de aviação. Sendo ele um ex-Governador e ainda por cima com a popularidade que obtivera, tivera direito a alguns privilégios. Este fora um deles.
- Bom, eu vou para França, por isso, aproveito a boleia até Espanha e de lá vou a pé...
- Estás doido? A pé? Oh Razor, como foi que tu vieste até cá? Não me digas que vieste a pé desde França! - inquiriu Mikel, chocado, colocando o helicóptero a funcionar e as hélices a bater, cada vez mais rápido, para levantarem voo. Não tardou muito para que o pequeno helicóptero, preto com vidros fumados, levantasse voo e seguisse viagem.
- Mais ou menos... Não me dou lá muito bem com os transportes destes seres vivos, sabes? São barulhentos e deitam fumo e fazem as pessoas andar aos berros umas com as outras...
- Mas podes viajar de comboio, de metro, de avião, de autocarro! Não precisas de andar só de carro ou a pé! Também tens barcos! - comentou Mikel, ainda indignado.
- Não gosto de andar em espaços fechados, sabes? Com muita gente à volta... Sinto-me a sufocar, como se estivesse fechado numa gaiola...
- Ah bom, agora percebo. Sim, eu sei o que isso é. Quanto a isso, eu também sou assim, ah ah ah! Agora andares a pé essa distância toda, isso é ridículo! A menos que... Olha lá, tu tens meios de sobrevivência? Dinheiro, quero eu dizer? Para comprares comida e assim?
- Hummm...! Vou sentir falta disto! - sussurrou Mikel, abraçando Razor e retribuindo o carinho.
Instantes depois, Mikel conduziu Razor até ao telhado da casa. Lá estava pousado um pequeno helicóptero!
- Não pode ser! - gritou Razor, espantado.
- Ai pode, pode! Tanto pode, que é neste veículo que vamos viajar agora! Eu vou para Espanha, onde queres que te deixe, Razor? - respondeu Mikel, divertido, enquanto entravam no helicóptero, sentavam-se e colocavam os cintos de segurança.
Mikel pedia autorização para voar à Torre de Controlo de aviação. Sendo ele um ex-Governador e ainda por cima com a popularidade que obtivera, tivera direito a alguns privilégios. Este fora um deles.
- Bom, eu vou para França, por isso, aproveito a boleia até Espanha e de lá vou a pé...
- Estás doido? A pé? Oh Razor, como foi que tu vieste até cá? Não me digas que vieste a pé desde França! - inquiriu Mikel, chocado, colocando o helicóptero a funcionar e as hélices a bater, cada vez mais rápido, para levantarem voo. Não tardou muito para que o pequeno helicóptero, preto com vidros fumados, levantasse voo e seguisse viagem.
- Mais ou menos... Não me dou lá muito bem com os transportes destes seres vivos, sabes? São barulhentos e deitam fumo e fazem as pessoas andar aos berros umas com as outras...
- Mas podes viajar de comboio, de metro, de avião, de autocarro! Não precisas de andar só de carro ou a pé! Também tens barcos! - comentou Mikel, ainda indignado.
- Não gosto de andar em espaços fechados, sabes? Com muita gente à volta... Sinto-me a sufocar, como se estivesse fechado numa gaiola...
- Ah bom, agora percebo. Sim, eu sei o que isso é. Quanto a isso, eu também sou assim, ah ah ah! Agora andares a pé essa distância toda, isso é ridículo! A menos que... Olha lá, tu tens meios de sobrevivência? Dinheiro, quero eu dizer? Para comprares comida e assim?
- Nem por isso, Majestade... Vou vivendo daquilo que consigo arranjar...
- Estou a ver... Quando chegarmos a Espanha vamos tratar disso, então... Não quero que andes a passar dificuldades, Razor... Quero que te cuides. E que cuides do filho de Neptuno. Sinto que um dia, vocês irão conhecer-se!
Razor virou a cara para Mikel. Este observava o horizonte, concentrado.
- E que mais é que sentes, Majestade.. Ahrm... Mikel?
Mikel suspirou.
- Por agora, só pressinto isso. Que um dia vocês irão conhecer-se e dar-se bastante bem. Por isso, quero que cuides bem de ti e que cuides bem dele. Afinal, depois de eu partir, o futuro deste planeta ficará nas vossas mãos...
Razor remeteu-se ao silêncio depois de ouvir estas palavras. Perdeu-se em pensamentos, ao observar com atenção as paisagens lá de cima, do helicóptero. Tudo parecia tão pequenino! Seria assim que os deuses os viam a eles? Não tardaram muito para chegarem ao destino, uma moradia em Sevilha. Era lá que Mikel iria ficar hospedado. Razor e Mikel seguiram até um centro comercial, onde Mikel comprou várias roupas e uma enorme mochila para Razor.
Em seguida, eles foram a um supermercado, onde compraram comida e fruta. Depois disso, Mikel foi a uma casa de chaves, onde mandou fazer cópias das chaves da sua casa. Ao fim da tarde, Mikel acompanhou Razor à estação de comboios que ligava Sevilha a França. Comprou um bilhete para Razor, entregou-lhe e pegando numa chave com feitio de borboletas a voar, enfiou-a num fio e colocou-a no pescoço de Razor, dizendo:
- Toma. Esta é a chave da minha casa, lá em Portugal. Aquela onde estivemos, até à bocadinho. Usa-a como refúgio, se precisares ou quiseres viver em Portugal. Ōkami estará lá à tua espera e protegerá a casa de invasores.
- Oh Mikel! - exclamou Razor, preparando-se para abraçar Mikel, mas este impediu-o. Abriu uma carteira, sacou de um maço de notas e entregou a Razor.
- Tens aqui algum dinheiro para te governares nos próximos tempos, fofo. Por favor, tem cuidado contigo. Kitsune proteger-te-á dos assaltantes, dos roubos e
da maioria dos males conhecidos e por conhecer. Ainda assim, tem cuidado contigo!
Razor chorava emocionado!
- Oh Majestade! És tão bom para mim! Sinto-me tão feliz!
Mikel corou imenso. Baixou a cabeça, envergonhado e fechou os olhos para evitar chorar ali mesmo. Mas estava difícil resistir...
- Tu farias o mesmo por mim, querido Razor. Não me esqueci de que me salvaste a vida. Isso não tem preço. Estas ajudas são pequenas formas de te retribuir o bem que fizeste por mim. Espero um dia poder compensar-te de forma mais justa...
Abraçaram-se e começaram a chorar os dois. Um abraço forte, sentido. Mikel não sabia se voltaria a ver Razor algum dia. Razor sentia o mesmo. O choro tornara-se incontrolável. Uma voz roufenha quebrou o encanto. O comboio que Razor deveria apanhar estava quase a partir.
Razor chorava emocionado!
- Oh Majestade! És tão bom para mim! Sinto-me tão feliz!
Mikel corou imenso. Baixou a cabeça, envergonhado e fechou os olhos para evitar chorar ali mesmo. Mas estava difícil resistir...
- Tu farias o mesmo por mim, querido Razor. Não me esqueci de que me salvaste a vida. Isso não tem preço. Estas ajudas são pequenas formas de te retribuir o bem que fizeste por mim. Espero um dia poder compensar-te de forma mais justa...
Abraçaram-se e começaram a chorar os dois. Um abraço forte, sentido. Mikel não sabia se voltaria a ver Razor algum dia. Razor sentia o mesmo. O choro tornara-se incontrolável. Uma voz roufenha quebrou o encanto. O comboio que Razor deveria apanhar estava quase a partir.
Beijaram-se uma última vez. Prometeram nunca se esquecer e cuidar um do outro. Razor apanhou o comboio e seguiu viagem. Mikel virou costas e foi-se embora.
Nota do Autor:
1 - "Vírgulas do Destino: Prisioneiros do Amor";
[Continua...]
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